sábado, 23 de outubro de 2010

Destruição de Sodoma e Gomorra

Muitos já devem conhecer a história da destruição de Sodoma e Gomorra, correto? A bíblia diz que as duas cidades foram destruídas por serem cidades com população pecaminosa, certo? Mas que pecado era este?

A bíblia não deixa evidente qual comportamento imoral dos habitantes dessas duas cidades provocou a ira de Deus. Em Gênesis 18 e 19 diz que anjos disfarçados de mortais visitam Ló, e enquanto estão na casa dele, homens de Sodoma querem manter relações sexuais com eles. Isso dá para entender que o pecado dessas duas cidades era a homossexualidade.

Outra análise mais simples é a de que os habitantes de lá eram rudes com os estrangeiros, não eram hospitaleiros. Quando os estrangeiros foram visitar Ló, a bíblia diz que os sodomistas os trataram mal (Sodoma e Gomorra não eram muito hospitaleiras, e um grande valor bíblia é a hospitalidade).

O fim dessas duas cidades foi ser golpeada em cheio com fogo e enxofre. Parece estranho, mas vários pesquisadores analisaram essa parte, a compreendendo com uma chuva de meteoros [que faz muito mais sentido do que chover fogo e enxofre, não é?]

Abaixo, um documentário do Discovery que fala sobre indícios arqueológicos dessas duas cidades.



sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Os outros evangelhos

Os evangelhos são livros originados da época do cristianismo primitivo e sua formação, que narram à vinda terrena de Jesus Cristo, com a finalidade de preservar seus ensinamentos e revelar aspectos da natureza de Deus. Para a maioria dos cristãos, existem apenas quatro evangelhos canônicos: Mateus, Marcos, Lucas e João.

Porém, pesquisas no ramo da arqueologia bíblica mostram que há outros evangelhos além destes. A questão agora é... Como, quem e por que apenas esses quatro foram aderidos à bíblia como se conhece?

A formação dos evangelhos surgiu apenas três séculos depois de Cristo vir a terra. O homem que determinou o conteúdo da bíblia tinha interesses políticos, o imperador romano Constantino, com o propósito de controlar essa nova religião em seu império que estava se desmantelando.

Na época, o cristianismo era uma religião muito mal organizada. Repleta de igrejas e seitas com crenças diversas e usando livros diversos. Constantino pretendia mudar isso. Ao convocar o Concílio de Nicéia para organizar a cristandade, para discutir e oficializar a formação de um cristianismo formal.

Suas intenções em aceitar a prática desta religião em Roma é o fato dela ter sido algo cada vez mais crescente em seu império, que estava se destruindo lentamente. Com a oficialização (e também, organização) dela, Constantino acreditava que haveria unidade em seu império.

Ao organizar a parte dos evangelhos, escolheu os evangelhos que considerou apropriado para sua religião de estado. Apesar do Concílio de Nicéia não ter decidido oficialmente o conteúdo da bíblia cristã, Constantino deixou claro quais evangelhos Constantino considerou aceitáveis. Seria apenas questão de tempo os seus evangelhos escolhidos passarem a serem aceitos na cabeça do povo!

Sob o reinado de Teodósio, os evangelhos que tivessem fora da bíblia foram considerados a partir de então heréticos.

Abaixo está a primeira parte de um documentário do Discovery Channel que fala a respeito:

Por que "Testamento"?

A bíblia, como sabemos, se divide em duas partes: Velho Testamento e Novo Testamento. Já devem ter se perguntando "Mais por que testamento?", não é?

O significado casual para esta palavra é: Testamento é a manifestação de última vontade pelo qual um indíviduo dispõe, para depois da morte, em todo ou uma parte de seus bens. Devido ao fato desta livre manifestação de vontade gerar efeitos jurídicos, o testamento é considerado um negócio jurídico.

A palavra portuguesa "testamento" corresponde à palavra hebraica berith, que significa aliança.

Mas no contexto da divisão bíblica, a palavra testamento é tido como um sinônimo para "aliança", ou palavras de significado equivalente, como pacto, convênio ou contrato.
O Velho Testamento é sinônimo da Velha Aliança, que é a palavra de Deus para as pessoas até a chegada de Cristo. Era a aliança onde haviam danças para o louvar, sacrifícios animais no tabernáculo, dieta bem detalhada, pena de morte, do dízimo, caça aos feitiçeiros, etc.
O Novo Testamento é a Nova Aliança, palavra de Deus para a humanidade através de Jesus Cristo e os ensinamentos que o mesmo passou aos seus apóstolos. É a aliança de perdoar o próximo, orar para ser perdoado, é o "paz e amor" da bíblia.

Os tradutores da septuaginta traduziram berith para diatheke, embora não haja perfeita correspondência entre as palavras, já que berith designa "aliança" (compromisso bilateral) e diatheke tem o sentido de "última disposição dos próprios bens", "testamento" (compromisso unilateral).

As respectivas expressões "Velho Testamento" e "Novo Testamento" passaram a designar a coleção dos escritos que contém os documentos respectivamente da primeira e da segunda aliança.

A velha aliança tem como Moisés como intermédio de Deus para com a humanidade, como podemos ver nos oito primeiros versículos de Êxodo 24.
No livro de Mateus, quando Jesus ordena seus apóstolos a beberem o que está nos cálices (Mateus 26:27), pois o que tinha nos cálices era seu sangue, o sangue da nova aliança (Mateus 26:28).
Hebreus 8:13 diz claramente que a nova aliança está em contrapartida com a velha, sendo que a velha aliança agora seria ultrapassada pela nova.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

A conspiração da pólvora

A conspiração da pólvora foi um ocorrido da história inglesa que teve como objetivo de cometer um regicídio (assassinato à uma autoridade política) ao rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão que aconteceu em 1605, cujo objetivo era iniciar um levante católico.

O conspirador mais notável e reconhecido foi Guy Fawkes, responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento inglês durante a sessão.

O objetivo deles [os conspiradores católicos] era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.

Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I, princesa Elizabeth, seria declarada chefe de estado católica, e foi planejada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter , Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy, John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen. Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.
Em março de 1605, a terra abaixo da casa dos lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio antes desta sessão.

Popularmente foi criada uma rima popular, aludindo este episódio histórico (a rima está abaixo, completa e traduzida):
"Lembrai, lembrai do 5 de novembro
A polvora, a traição e o ardil
Não sei de uma razão para a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida
Guy Fawkes, Guy Fawkes, esta era sua intenção
Explodir o rei e o Parlamento
Três montes de barris de polvora abaixo
Para derrubar a pobre Inglaterra
Pela providencia divina foi capturado
Com uma laterna escura e um fósforo
Halloa boys, Halloa boys, façam os sinos tocar
Halloa boys, Halloa boys, Deus salve o Rei
Hip hip Horray
Uma migalha de pão para alimentar o Papa.
Uma fatia de queijo para sufocar ele.
Uma taça de cerveja para lava-lo.
Um feixe de varas para queimá-lo.
Queime-o em um banho de alcatrão.
Queime-o como uma estrela brilhante.
Queimar o seu corpo a partir de sua cabeça.
Então, vamos dizer o Papa está morto.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!"

Um ladrão arrependido...

Esse é Dimas, um dos dois homens que com Cristo foram crucificados juntos.

Não se sabe muito sobre sua história, apenas que foi crucificado no mesmo momento que Jesus Cristo. Tornou-se uma figura exemplar para os que se arrependem de seus pecados, pois Dimas se arrependeu de ter vivido como um ladrão, e pede perdão. [A crucificação de Jesus descrita no livro de Lucas menciona sobre Dimas]
Ele e o outro ladrão acompanharam Cristo na morte. Foram as primeiras almas humanas a regressarem no Paraíso, pois até então as pessoas boas não iam para lá, e iam para um lugar chamado de Seio de Abraão.
Sua história simboliza muito (teologicamente) o perdão absoluto de Deus, mesmo que seja nos últimos suspiros da vida da pessoa. A mensagem de Dimas dá aos cristãos esperança, e que ela pode ser obtida mesmo que à beira da morte.
Inclusive gostaria de fazer referência a um trecho da música "Vida Loka II" dos Racionais, que fazem uma referência ao Dimas:
Aos 45 do segundo arrependido/ salvo e perdoado/ é Dimas, o bandido
É loko o bagulho/ Arrepia na hora/ Ó/ DIMAS, primeiro vida loka da história

Missões dos Apóstolos

Quando Cristo disse que seus apóstolos pregassem sua palavra pelo mundo, cada um deles foi para lugares específicos. Citarei eles abaixo [ou apenas alguns, os que conseguir achar nas minhas pesquisas]:

Pedro: Foi pregar o evangelho em Roma;
André: Pregou nas regiões que formam o atual leste europeu e nas regiões que são as atuais Grécia e Turquia;
Tomé: Síria e, segundo algumas tradições, também foi pregar na Índia;
Filipe: Pregou na Palestina, Ásia Menor, leste da Síria e Frígia (que fica na parte centro-oeste da atual Turquia);
Mateus: Foi na Etiópia e Pérsia (atual Irã);
Bartolomeu: Armênia, Etiópia e sul da Arábia;
Tiago, filho de Alfeu: Ministrou na Síria;
Simão, o Zelote: Apenas na Pérsia;
Judas Tadeu: Foi na Armênia;
João: Pregou em Éfeso e no seu exílio na ilha de Patmos;
Paulo: Pregou em Damasco;
Marcos: Ministrou no Egito.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Ações por interesses

"Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.
Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros." - Filipenses 2:3-4

Isso nos ensina muito sobre nós mesmos, sobre a essência do por que fazemos o bem para algo ou alguém e seus motivos.
Sim, uma pessoa deve ser uma pessoa de bem, mas ela não precisa ficar exagerando fazendo coisas do tipo doar um terço do seu sangue ou ficas metade de seu dia em creches e asílos. Fazer essas coisas são atos filantrópicos, ações solidárias, mais mesmo assim isso não torna uma pessoa corretamente boa, a não ser que ela as faça por boa vontade.
Solidariedade não é só uma virtude, é também uma arte. Quando a faz, o bem que vem para você é algo que deve ser visto com menor importância, o bem lá deve ser dirigido ao próximo.

O versículo seguinte diz que as pessoas não devem cuidar somente de seus próprios interesses, mais também dos interesses alheios, mútuos.
Isso eu não noto muito nas pessoas, pois elas se preocupam apenas com os próprios fins e melhorar sua própria vida. Vá se preocupar com a reforma agrária, o aquecimento global, em ser democrático, com sua convivência domiciliar! Não com sua imagem, com o carrão, curtir o feriado e ter mil histórias para contar!

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Monarcas bíblicos

Abaixo, uma lista dos monarcas históricos mais conhecidos (apenas alguns) citados na bíblia:

Seti I: Faraó da época em que Moisés nasceu.

Xerxes I: Xá (título dado aos monarcas persas), veterano da Batalha das Termópilas. Foi um grandioso rei na história persa.

Nabucodonosor II: Rei babilônico.

Dário I: Xá persa. Foi um grande conquistador persa. Na bíblia, seu reinado é registrado inicialmente a partir de Daniel 6. É pai de Xerxes I.

Saul: Um dos reis dos judeus, pai de Davi. Foi conhecido por ter sido contrário a vontade divina. Se matou no monte Gilboa. Primeiro rei dos anos de união entre Israel e Judá. Seu reinado é marcado pela sua unção pelo profeta Samuel.

Davi: É praticamente um dos personagens mais famosos da bíblia. Filho de Saul, herói na vitória dos hebreus contra os filisteus e algoz do gigante Golias. Esposo de Betsabá e pai de Salomão. Conhecido como o “Homem segundo o coração de Deus”.

Salomão: Conhecido como o mais sábio e próspero rei que Israel já teve. Último rei dos anos que Israel e Judá foram um reino unido.

Jeoaquim: Monarca de Judá, contemporâneo de Nabucodonosor II e do profeta Daniel e do início de seu cativeiro na Babilônia.

Nabonido: Rei da Babilônia, o penúltimo. O mesmo rei que pretendeu cremar Hananias, Misael e Azarias (amigos de Daniel).

Belsazar: Primogênito de Nabonido. Converteu-se ao Deus de Israel logo após Daniel sair vivo de uma jaula de leões. Seu reinado foi destronado pela invasão e conquista persa.

Herodes: Rei da Judéia (na época, sob ocupação romana), reinando de sua época até o quarto ano da era cristã, qual morre. Quando soube que o novo e verdadeiro rei dos judeus, o Messias, estava para nascer, Herodes ordenou que todas as crianças com até dois anos de idade fossem mortas. Jesus só sobreviveu pois sua família se refugiou no Egito.

As Pragas do Egito

Na tradição judaico-cristã, as dez pragas do Egito foram pragas enviadas por Javé [ou Jeová, conhecido popularmente como Deus]. Deus havia enviado as pragas por intermédio de Moisés, jogando-as sobre o faraó e os egípcios. As pragas foram enviadas para que os hebreus fossem libertos de seus quatrocentos anos de escravidão e se reconhecessem a unicidade de Deus.

A pessach, a páscoa judáica, comemora justamente isso: O êxodo israelita do Egito, qual os judeus se libertaram de sua servirtude.

As dez pragras foram, em ordem cronológica: Águas em sangue (a ciência justifica isso com um fenômeno conhecido como maré vermelha), rãs, piolhos, moscas, animais doentes, sarna que rebentava em úlcera, saraiva em chamas, gafanhotos, trevas e morte dos primogênitos (todos os que fossem egípcios, desde os primogênitos dos animais até o primogênito do faraó).

A partir de Êxodo 7:17 até 12:12 ocorrem as pragas.

Os hebreus tiveram que passar sangue de seus animais sacrificados nas laterais das vigas superiores das portas de suas casas (Êxodo 12:3-7) , para que Deus soubesse que estes estariam livrados da pior de todas as pragas, a morte aos primogênitos (Êxodo 12:13).

Êxodo 12:17 diz "Celebrem a festa dos pães sem fermento, porque foi nesse mesmo dia que eu tirei os exércitos de vocês do Egito. Celebrem esse dia como decreto perpétuo por todas as suas gerações.", qual justifica a comemoração da páscoa judáica, qual é celebrada a retirada hebraica das terras egípcias.

Abaixo, as primeiras partes de dois documentários do National Geographic Channel, qual falam das dez pragas.