A conspiração da pólvora foi um ocorrido da história inglesa que teve como objetivo de cometer um regicídio (assassinato à uma autoridade política) ao rei protestante Jaime I da Inglaterra e todos os membros do parlamento durante uma sessão que aconteceu em 1605, cujo objetivo era iniciar um levante católico.
O conspirador mais notável e reconhecido foi Guy Fawkes, responsável por guardar os barris de pólvora que seriam utilizados para explodir o parlamento inglês durante a sessão.
O objetivo deles [os conspiradores católicos] era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
O objetivo deles [os conspiradores católicos] era explodir o parlamento inglês durante uma sessão na qual estaria presente o rei e todos os parlamentares utilizando trinta e seis barris de pólvora estocados sob o prédio do parlamento. Guy Fawkes como especialista em explosivos seria responsável pela detonação da pólvora.
Os conspiradores estavam irritados com o rei Jaime, que não concedia direitos iguais a católicos e protestantes. A conspiração começaria quando a filha de nove anos de Jaime I, princesa Elizabeth, seria declarada chefe de estado católica, e foi planejada em maio de 1604, por Robert Catesby. Os outros conspiradores eram Thomas Winter , Robert Winter, Christopher Wright, Thomas Percy, John Wright, Ambrose Rokewood, Robert Keyes, Sir Everard Digby, Francis Tresham, e o criado de Catesby, Thomas Bates. O responsável pelos explosivos era um especialista em explosivos, chamado Guy Fawkes, que fora apresentado a Catesby por Hugh Owen. Os detalhes sobre a conspiração foram contados ao principal jesuíta da Inglaterra, Henry Garnet, com a permissão de Robert Catesby, por Oswald Tesimond, outro jesuíta. Apesar da oposição de Garnet, a conspiração foi adiante, e Garnet foi sentenciado a decapitação, afogamento e esquartejamento, por traição.
Em março de 1605, a terra abaixo da casa dos lordes foi preenchida com 36 barris de pólvora, contendo 1800 libras de material explosivo. Como os conspiradores notaram que o ato poderia levar a morte de diversos inocentes e defensores da causa católica, enviaram avisos para que alguns deles mantivessem distância do parlamento no dia do ataque. Para infelicidade dos conspiradores um dos avisos chegou aos ouvidos do rei, o qual ordenou uma revista no prédio do parlamento. Assim acabaram encontrando Guy Fawkes guardando a pólvora. Ele foi preso e torturado, revelando o nome dos outros conspiradores. No final foi condenado a morrer na forca, por traição e tentativa de assassinato. Os outros participantes revelados por Guy Fawkes acabaram também sendo executados. Ainda nos dias de hoje o rei ou rainha vai até o parlamento apenas uma vez ao ano para uma sessão especial, sendo mantida a tradição de se revistar os subterrâneos do prédio antes desta sessão.
Popularmente foi criada uma rima popular, aludindo este episódio histórico (a rima está abaixo, completa e traduzida):
"Lembrai, lembrai do 5 de novembro
A polvora, a traição e o ardil
A polvora, a traição e o ardil
Não sei de uma razão para a traição da pólvora
Seja algum dia esquecida
Guy Fawkes, Guy Fawkes, esta era sua intenção
Explodir o rei e o Parlamento
Três montes de barris de polvora abaixo
Para derrubar a pobre Inglaterra
Pela providencia divina foi capturado
Com uma laterna escura e um fósforo
Halloa boys, Halloa boys, façam os sinos tocar
Halloa boys, Halloa boys, Deus salve o Rei
Hip hip Horray
Uma migalha de pão para alimentar o Papa.
Uma fatia de queijo para sufocar ele.
Uma taça de cerveja para lava-lo.
Um feixe de varas para queimá-lo.
Queime-o em um banho de alcatrão.
Queime-o como uma estrela brilhante.
Queimar o seu corpo a partir de sua cabeça.
Então, vamos dizer o Papa está morto.
Hip hip hoorah!
Hip hip hoorah hoorah!"
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