Falarei sobre um erro teológico na reconhecida obra do dramaturgo português Gil Vicente, sua trilogia dos Autos da Barca do Inferno, Barca do Purgatório e Barca da Glória [aos que não sabem, auto é um subgênero dramático, tendo a moral em ênfase em seu texto e personagens alegóricas].
Nessa peça, a alma quando morre é julgada pelo Diabo e um anjo do Senhor. A forma qual as personagens são julgadas é algo maravilhosamente engraçado ... São pelos seus atos dentro da profissão que a pessoa exercia em vida. [Se fosse assim, desempregado viraria alma penada ou virava imortal]
Um julgamento dentro de uma profissão seria muito fácil para alguém ser salvo (ou não!), como uma prostituta por exemplo que passaria a ir pro Céu só "porque fez homens se sentirem satisfeitos e contentes".
Nenhum comentário:
Postar um comentário