terça-feira, 30 de novembro de 2010

Razão e fé são inimigas?


A fé e a razão são como água e óleo, não se misturam. Partidários da fé, como Santo Agostinho (em dizer que a"Fé precede razão") e Martinho Lutero (em dizer que "A Razão deveria ser destruída em todos os cristãos. Ela é o maior inimigo da fé. Quem quiser ser um cristão deve arrancar os olhos de sua razão"); apoiando que a busca da verdade do ser humano deve se encontrar em entender deus.
Partidários da razão, como vários filósofos, acreditam na busca pelo conhecimento e são convictos que o caminho para a verdade se encontra em valores do pensar e da experiência empírica.


• Darei um exemplo da fé querendo prevalecer sobre a razão: A Idade Média em si. A fé deveria prevalecer, qualquer um que buscasse a verdade pela razão era tido como imoral, um herege (que consequentemente o fazia ser considerado um criminoso). A verdade era Deus, a fé, a total intrega espiritual para que você fosse salvo.


• Agora, um exemplo histórico, agora da razão querendo prevalecer a fé: A Revolução Francesa. Um dos alvos dos revolucionários era o clero [assim como a nobreza], e assim atacar a religião em si. Impulsionados pelo iluminismo e a pregando os ideais da liberdade, igualdade e verdade, acabou nascendo assim na França revolucionária o Culto à Razão. Nela, o centro da crendiçe humana deveria ser substituido pelo antropocentrismo, e a busca racional.
Outro protesto ao teísmo direto foi o Culto ao Ser Supremo, proposto por Maximilien Robespierre (o principal revolucionário). Ele era deísta, ou seja, acreditava num deus sem ter credos particularizados. Esse ser supremo era a Deusa da Razão, uma personificação alegórica da iluminação da mente humana.


A escolástica, filosofia originária da Baixa Idade Média, propunha uma relação diplomática entre fé e razão. A fé é a verdade absoluta, e a razão é um privilégio qual dotamos para melhorarmos como seres profanos.

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