Creio que uma das figuras mais polêmicas do Novo Testamento é a do Sumo Sacerdote Caifás, neste resumo abaixo poderemos ver por que o Mashiach Yeshua pode responder ao Sumo Sacerdote, o fato é simples, ele havia sido nomeado pelo governador romano anterior a Pilatos, portanto, sua autoridade não era de orígem divina, mas sim política.
Caifás fora, no contexto do Novo Testamento, o Sumo Sacerdote judaico entre 18 e 37 d.C, apontado pelos romanos para o cargo. De acordo com alguns trechos do Novo Testamento, Caifás participou do julgamento de Jesus no Sinédrio, supremo tribunal dos judeus, após a prisão deste no Jardim de Getsêmani.
Tanto os evangelhos de Mateus e João mencionam Caifás como participante de destaque neste julgamento de Jesus organizado pelo Sinédrio; por ser um sumo sacerdote, ele também ocupava a posição de chefe da corte suprema. De acordo com os evangelhos Jesus foi preso pela guarda do Templo de Jerusalém, e foi levado diante de Caifás e outros, por quem foi acusado de blasfêmia. Após considerá-lo culpado, o Sinédrio entregou-o ao governador romano Pôncio Pilatos, por quem Jesus também foi acusado de sedição contra Roma.
Mateus e João dizem à respeito em seus evangelhos:
No Evangelho de Mateus - julgamento de Jesus: No Evangelho segundo Mateus (26:57-26:67) Caifás, juntamente com outros sumos sacerdotes e o Sinédrio da época são retratados interrogando Jesus, procurando por "falsas evidências" com as quais possam incriminar Jesus, porém não conseguem descobri-las. Jesus permanece em silêncio durante o processo, até que Caifás lhe exige que diga se ele é o Cristo. Jesus declara implicitamente que o é, e faz uma alusão ao Filho do Homem, que o sumo sacerdote veria "assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." Caifás e os outros homens o acusam de blasfêmia, e ordenam que seja espancado.
No Evangelho de João - relações com os romanos: No Evangelho segundo João (11:46) Caifás considera, juntamente "com os sacerdotes e os fariseus", o que fazer acerca de Jesus, cuja influência está se espalhando. Sua preocupação sugere que temiam que "toda a nação" pereceria, em vez de "um homem", que deveria morrer pelo povo: "Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação".
Em outro trecho (18:13) Jesus é conduzido diante de Anás e Caifás e interrogado, sendo espancado intermitentemente. Em seguida os outros sacerdotes (sem a presença de Caifás) levam Jesus a Pôncio Pilatos, governador romano da Judéia, e insistem pela sua execução. Pilatos instrui os sacerdotes a executarem Jesus eles próprios, ao que respondem não ter autoridade suficiente para fazê-lo. Pilatos interroga então Jesus, e declara: "Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele". Em seguida, oferece aos judeus a escolha de um prisioneiro para ser solto - supostamente uma tradição da Páscoa judaica - e os judeus optaram por um criminoso comum, de nome Barrabás, em vez de Jesus.
Nos Atos dos Apóstolos: Posteriormente, nos Atos dos Apóstolos (4:1), os apóstolos Pedro e João procuraram Anás e Caifás depois de terem curado um homem aleijado. Os sacerdotes questionaram a autoridade dos apóstolos para executar tal milagre; quando Pedro, "cheio do Espírito Santo", respondeu que Jesus Cristo era a fonte de seu poder, Caifás e os outros sacerdotes perceberam que os dois homens, por mais que não tivessem qualquer educação formal, falavam de maneira eloqüente sobre o homem a quem chamavam de salvador. Caifás mandou-os sair do conselho, e entrou em conferência com os outros. Juntamente com Anás, anunciou que as notícias do milagre já haviam se espalhado demais, e que qualquer tentativa de negá-lo seria vã; em vez disso, os sacerdotes deveriam alertar aos apóstolos que não mais mencionassem o nome de Jesus. Os dois, no entanto, ao ouvir esta ordem dos sacerdotes, recusaram-se a obedecê-la, alegando não poder deixar de falar do que tinham visto e ouvido.
Além de tudo, haviam implicações políticas por parte dos caifás. Para os líderes judeus do período, existiam preocupações sérias sobre o domínio dos romanos, e um movimento zelota insurgente, surgido a partir dos sumos sacerdotes do Sinédrio, visava expulsá-los de Israel. Esta mesma liderança judaica via com temor qualquer reformista ou líder religioso que pudesse vir a negar-lhes sua própria legitimidade de governar, ou que incitassem uma rebelião aberta contra a ocupação romana. Os romanos, por sua vez, não aplicavam penas de morte a violações da lei judaica e, portanto, a acusação de blasfêmia não faria qualquer diferença para Pilatos. A posição legal de Caifás foi, então, de estabelecer que Jesus era culpado não só de blasfêmia, mas também de se ter proclamado o messias - que era compreendido como o retorno do rei davídico, ou seja, um ato de sedição, que era punido pelos romanos com a execução. Pilatos inicialmente tencionava que Herodes Antipas lidasse com o assunto, enquanto os zelotas dentro do Sinédrio liderado por Caifás desejavam que uma execução romana galvanizasse a insurgência.
Caifás fora, no contexto do Novo Testamento, o Sumo Sacerdote judaico entre 18 e 37 d.C, apontado pelos romanos para o cargo. De acordo com alguns trechos do Novo Testamento, Caifás participou do julgamento de Jesus no Sinédrio, supremo tribunal dos judeus, após a prisão deste no Jardim de Getsêmani.
Tanto os evangelhos de Mateus e João mencionam Caifás como participante de destaque neste julgamento de Jesus organizado pelo Sinédrio; por ser um sumo sacerdote, ele também ocupava a posição de chefe da corte suprema. De acordo com os evangelhos Jesus foi preso pela guarda do Templo de Jerusalém, e foi levado diante de Caifás e outros, por quem foi acusado de blasfêmia. Após considerá-lo culpado, o Sinédrio entregou-o ao governador romano Pôncio Pilatos, por quem Jesus também foi acusado de sedição contra Roma.
Mateus e João dizem à respeito em seus evangelhos:
No Evangelho de Mateus - julgamento de Jesus: No Evangelho segundo Mateus (26:57-26:67) Caifás, juntamente com outros sumos sacerdotes e o Sinédrio da época são retratados interrogando Jesus, procurando por "falsas evidências" com as quais possam incriminar Jesus, porém não conseguem descobri-las. Jesus permanece em silêncio durante o processo, até que Caifás lhe exige que diga se ele é o Cristo. Jesus declara implicitamente que o é, e faz uma alusão ao Filho do Homem, que o sumo sacerdote veria "assentado à direita do Poder, e vindo sobre as nuvens do céu." Caifás e os outros homens o acusam de blasfêmia, e ordenam que seja espancado.
No Evangelho de João - relações com os romanos: No Evangelho segundo João (11:46) Caifás considera, juntamente "com os sacerdotes e os fariseus", o que fazer acerca de Jesus, cuja influência está se espalhando. Sua preocupação sugere que temiam que "toda a nação" pereceria, em vez de "um homem", que deveria morrer pelo povo: "Se o deixamos assim, todos crerão nele, e virão os romanos, e tirar-nos-ão o nosso lugar e a nação".
Em outro trecho (18:13) Jesus é conduzido diante de Anás e Caifás e interrogado, sendo espancado intermitentemente. Em seguida os outros sacerdotes (sem a presença de Caifás) levam Jesus a Pôncio Pilatos, governador romano da Judéia, e insistem pela sua execução. Pilatos instrui os sacerdotes a executarem Jesus eles próprios, ao que respondem não ter autoridade suficiente para fazê-lo. Pilatos interroga então Jesus, e declara: "Tomai-o vós, e crucificai-o; porque eu nenhum crime acho nele". Em seguida, oferece aos judeus a escolha de um prisioneiro para ser solto - supostamente uma tradição da Páscoa judaica - e os judeus optaram por um criminoso comum, de nome Barrabás, em vez de Jesus.
Nos Atos dos Apóstolos: Posteriormente, nos Atos dos Apóstolos (4:1), os apóstolos Pedro e João procuraram Anás e Caifás depois de terem curado um homem aleijado. Os sacerdotes questionaram a autoridade dos apóstolos para executar tal milagre; quando Pedro, "cheio do Espírito Santo", respondeu que Jesus Cristo era a fonte de seu poder, Caifás e os outros sacerdotes perceberam que os dois homens, por mais que não tivessem qualquer educação formal, falavam de maneira eloqüente sobre o homem a quem chamavam de salvador. Caifás mandou-os sair do conselho, e entrou em conferência com os outros. Juntamente com Anás, anunciou que as notícias do milagre já haviam se espalhado demais, e que qualquer tentativa de negá-lo seria vã; em vez disso, os sacerdotes deveriam alertar aos apóstolos que não mais mencionassem o nome de Jesus. Os dois, no entanto, ao ouvir esta ordem dos sacerdotes, recusaram-se a obedecê-la, alegando não poder deixar de falar do que tinham visto e ouvido.
Além de tudo, haviam implicações políticas por parte dos caifás. Para os líderes judeus do período, existiam preocupações sérias sobre o domínio dos romanos, e um movimento zelota insurgente, surgido a partir dos sumos sacerdotes do Sinédrio, visava expulsá-los de Israel. Esta mesma liderança judaica via com temor qualquer reformista ou líder religioso que pudesse vir a negar-lhes sua própria legitimidade de governar, ou que incitassem uma rebelião aberta contra a ocupação romana. Os romanos, por sua vez, não aplicavam penas de morte a violações da lei judaica e, portanto, a acusação de blasfêmia não faria qualquer diferença para Pilatos. A posição legal de Caifás foi, então, de estabelecer que Jesus era culpado não só de blasfêmia, mas também de se ter proclamado o messias - que era compreendido como o retorno do rei davídico, ou seja, um ato de sedição, que era punido pelos romanos com a execução. Pilatos inicialmente tencionava que Herodes Antipas lidasse com o assunto, enquanto os zelotas dentro do Sinédrio liderado por Caifás desejavam que uma execução romana galvanizasse a insurgência.
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