sábado, 28 de agosto de 2010

Encobrimento e perdão

O Velho e o Novo Testamento possuem formas diferentes de lhe dar com o pecado.

Até antes de Jesus ter sido crucificado, os hebreus praticavam sacrifício animal. Praticamente vários povos praticavam sacrifício animal (e humano) na Antiguidade com a intensão de apaziguar à fúria dos deuses ou garantir benefícios para a comunidade, mas os hebreus possuiam um motívo diferente para realizarem os sacrifícios: Encobrimento dos pecados. Sim, naquela época "rezar e pronto" não funcionava, nem mesmo o sacrifício perdoava o pecador definitivamente, ele servia apenas para encobrir por um tempo.

Korban é o termo hebreu usado para se referir aos sacrifícios animais que os judeus praticavam na época. Existiam, inclusive, moedas que poderiam ser trocadas por animais para sacrifício e ofertas que poderiam ser feitas para isso, sendo que o uso de animais para sacrifício também fazia, de certo jeito, parte da economia corrente.

Em quatro livros do pentateuco Êxodo, Levítico, Números e Deuteronônimos há descrições e observações ao sacrifício de animais, como em Deuteronômio 16:04, Levítico 2:13, Levítico 22:20-21, Deuteronômio 12:11, entre outras.

Porém, a crucificação de Jesus Cristo muda tudo isso, pois sua dor perdoa o pecado de toda a humanidade. Desde então, os que pecassem bastariam orar e pedir pelo perdão, e estes já seriam perdoados. O pecado não seria mais encobrido, e sim, definitivamente perdoado, a pessoa estaria então definitivamente perdoada.

Hebreus 10 diz a respeito disso, da inutilidade que o sacrifício animal passaria a ter e que o sacrifício de Cristo na cruz perdoaria a humanidade definitivamente do pecado.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

As trabalhadeiras formigas

Em um dia das minhas férias, fui eu e mais dos primos para uma pista de skate aonde costumamos passar as férias [São Sebastião, bairro Boiçucanga]. Meu primo que andava foi ensinar ao outro andar de skate, e eu, que não sei andar [e não tenho saco e nem interesse em aprender] fiquei sentado olhando às coisas ao meu redor. Olhei para o chão e fiquei fascinado com as formigas buscando o alimento e plantando o próprio alimento. Vi nelas como é um trabalhador exímio.

"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!
Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante,
e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento.
Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?
Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar,
a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado." - Provérbios 6:6-11

O autor destas palavras mostra o que aprendeu ao observar estas pequenas e humildes criaturas da natureza, e o que aprendeu sobre o trabalho. A formiga passa as curtas semanas de sua vida trabalhando diligentemente e sem queixa, sem patrão, sem salário, apenas com a intensão de sustentar utilmente sua existência (afinal, este é o valor e a intensão do trabalho).

Muitas pessoas trabalham apenas para acumular dinheiro e futuramente, riquezas desnecessárias. Ter um carrão, comer que nem um nobre ou até mesmo morar num condomínio suntuoso são objetivos comuns em muitos dos trabalhadores que vemos hoje em dia, de pessoas excêntricas até amigos seus de trabalho de personalidade mais gananciosa.
Essas coisas que os mesmos desejam não são realmente nescessárias. Sim, devemos procurar morar numa casa, comida, água... Mas sem nada assim de tão extravagante.

Por isso que as formigas são tão admiráveis, pois elas são simples e trabalhadoras, sabem limitar o sustento apropriado e o extravagante, e fazem o certo (o sustento apropriado). Provérbios 6:11 deixa claro o resultado da indolência: Pobreza e carência, problemas que conseguem ter até mesmo escala global, e causados pela inatividade humana.

domingo, 22 de agosto de 2010

Salvação medieval

Na Idade Média, a Igreja Católica que empregava como as pessoas deveriam ver as coisas, certo? Então, no ponto de vista da salvação, os medievais mudaram o ponto de vista deles. Na Alta Idade Média, as pessoas viam a salvação diante do ponto de vista de Santo Agostinhho, já na Baixa Idade Média, pelo ponto de vista de Tomás de Aquino (pela escolástica).
Ponto de vista de Santo Agostinho
A Alta Idade Média era uma época de guerras constantes, crise, pragas, a morte fazia parte do cotidiano das pessoas. A insegurança, medo e pessimismo tomavam conta delas, e isso favorecia a busca de segurança espiritual, através do cristianismo.

Para Agostinho de Hipona, o homem era corrompido, a salvação estava nas mãos de Deus apenas e a fé era precedida pela razão. As pessoas não possuíam livre-arbítrio, eram predestinadas, se queriam salvação, deveriam ser entreges para Deus.
[Tanto que a arquitetura românica das igrejas desse período aludiam justamente isso, eram pesadas, "presas à terra", de ambientes escuros, propícios para à entrega espiritual].

Ponto de vista de Tomás de Aquino
Já na Baixa Idade Média, a coisa muda. A Renascença é um próspero período de alegria e conhecimento. As pessoas já eram mais seguras, otimistas, havia então mobilidade social. A ascensão ao racionalismo marca este momento da história.

Quando se tratava de salvação, o ponto de vista filosófico era do da escolástica, notório de Tomás de Aquino. Nela, o homem é privilegiado pela razão, e a salvação estava nas suas próprias mãos, realizadas pelas boas obras.

[A arquitetura góticas das igrejas da época refletiam isto: Eram de natureza livre, "elevavam-se ao céu", tinham ambientes claros, adequados para à busca racional].

sábado, 21 de agosto de 2010

Atordoadoras obsessões

"A justiça dos justos os livra, mas o desejo dos infiéis os aprisiona." - Provérbios 11:6

Que provérbio bonito... A justiça dos justos é algo satisfatório, pois a pessoa procura preencher-se de uma forma saudável, afinal, quando fazemos o bem, essa mesma gratificação volta em dobro para nós.

Para que ficar perdendo tempo com coisas que talvez nunca tenhamos? Tem gente acha que é importante na vida dela ter um carrão, companhias atraentes, morar na cobertura de prédio luxuoso de frente pra praia... Em fim, coisas mundanas, e tudo o que é mundano não é tão glorificante como as coisas que citei no parágrafo de cima.

A pessoa quando consegue o que quer fica metida, mas como é natural do ser humano (principalmente dos "infiéis", como o versículo entitula essas pessoas), alguma coisa faz a pessoa uma hora ver que ela não quer mais isso, e ela sempre vê isso quando já tem ou está perto de ter o que desejava freneticamente antes.
Pior é quando a pessoa ainda não tem ou nunca terá ... E pior ainda quando ela fica doente de tanta obsessão, e dependendo da pessoa, as coisas podem não acabar bem, e há várias formas disso não ter um bom fim.

Para mim, é normal as pessoas sempre desejarem alguma coisa. Faz parte da nossa natureza. Algumas coisas teremos, outras talvez não, mas sempre há aquelas coisas qual jamais teremos e as desejamos. Considero isso uma forma da vida tentar ensinar as pessoas a serem mais humildes, pois pense bem, se tivessemos tudo o que queriamos sempre, isso nos tornaria seres ociosos e vazios, mas se nunca tivessemos alguma coisa, isso nos tornaria pouco motivados em viver e a vida seria mais pessimista do que o de costume.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Imagem não é tudo

"A boa reputação vale mais que grandes riquezas; desfrutar de boa estima vale mais que prata e ouro." - Provérbios 22:1

É comum encontrarmos aquelas pessoas que fazem "tipinho" para agradar aos outros ou se sentir aceito na sociedade. Coitadas, não sabem que isto é atitude de gente fútil!
Muitas pessoas apenas se preocupam em ter uma boa imagem ou passar uma imagem de algo a ser admirável, mas o que vale não são essas duas coisas, e sim, o que ele realmente é.

Meu pai disse uma vez que "Status é o enfeite de tolos , apreciado pelos ignorantes , que acha que você é aquilo que você tem". Não adianta você ter bons status, não te faz uma pessoa melhor; pelo contrário, as pessoas que possuem alguma inteligência na cabeça vão te ver como um alguém digno de pena. Não precisa provar nada sobre você para ninguém, isso não é importante. [Difícil um adolescente escrever isso, né? Pois é, tem eu.]

Acredite, você passar a imagem do que você realmente é (caso seja alguém descente) é uma alegria que não tem preço. É mais gratificante e confortável do que você ter fazer um tipo de gente que os outros queiram que você seja.

Eu em particular não preciso fazer nada para ter status e nem passar uma imagem de alguém que seja "aceitável" aos olhos do mundo, pelo contrário, sempre fui do tipo que fica pouco se lixando para o que pensam ou não de mim.

domingo, 8 de agosto de 2010

Busca de satisfação na vida

Você já tentou pegar a fumaça do escapamento de um carro ou ônibus? Parece bem substancial, mas quando você tenta agarrá-la, percebe-se que não apanhou nada. A vida é assim. Parece impressionante, mas quando você pára e a analisa, não há nada durável ou satisfatório nela. É vazia.

Eclesiastes 1:2-10 mostra a busca do rei Salomão de por significado e propósito na vida. Eclesiastes 2:11 diz:

"Contudo, quando avaliei tudo o que as minhas mãos haviam feito e o trabalho que eu tanto me esforçara para realizar, percebi que tudo foi inútil, foi correr atrás do vento; não há nenhum proveito no que se faz debaixo do sol."

Salomão achava a vida vazia e sem significado. Ele disse que era como caçar o vento: nunca se consegue pegá-lo. Estaremos constantemente frustrados se procurarmos ganhar algo na vida que não está nela. Quando reconhecemos que a vida é vazia, somos libertados para buscar seu verdadeiro significado fora desta existência temporal, e então encontramos o significado e propósito verdadeiro.

O capítulo de Eclesiastes possui quatro pensamentos básicos:
A busca do Pregador por valor real na vida; ele concluiu que tudo é vaidade
Razões para as frustrações na vida
Alguns modos melhores para viver a vida apesar dela ser vazia
A única satisfação que há para um homem

É um capítulo interessante de se ler, não muito grande (embora não muito pequeno), cujo é bastante revelador sobre coisas da natureza humana.

sábado, 7 de agosto de 2010

Humildade divina

No meu primeiro dia na volta às aulas (2 de agosto), acordei de madrugada, tentei durmir, e não consegi. Fui ver televisão, e acabei pondo naquele programa pastoral que passa na Band de madrugada, e um dos pastores lá recitou o que está em Jô 36:5, que é:

"Deus é poderoso, mas não despreza os homens; é poderoso e firme em seu propósito."

Um ser absoluto e superior que não despreza seres que perante ele são frágeis e limitados... Uma coisa que deixa qualquer um boquiaberto.
Não dando minha concepção do que creio ou não, mas... A bíblia simplesmente diz isso, uma força maior que nos ama, acho interessante isso [acho bacana até o escritor de Jô escrever isso], e mesmo esse ser sendo muito mais superior que nós, ele não nos despreza (diferente de muitos líderes que fingem gostar de seus subalternos).

O Universo antes da criação segundo a Bíblia


Pessoal, quero compartilhar com vocês uma observação interessante que vi bem no começo da Bíblia, em Gênesis 1:2, que diz:

"E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas."
O mundo era um lugar vazio onde havia trevas num grande abismo, e nele havia água? Como isso?
O Universo antes de sua crianção, segundo a Bíblia, era um bréu sem fim... detalhe, tinha um mar que vem sei lá de onde (assim como na imagem acima), COMO ISSO? Isso não faz nenhum sentido!

[Sim, esse blog também é de contradições bíblicas.]

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Os sete pecados capitais

Os sete pecados capitais, mesmo não estando presentes na bíblia, tornaram-se bem difundidos entre cristãos, principalmente católicos. São classificações bem analisadas dos “vícios e tentações” do ser humano. Os sete pecados como os conhecemos são a gula, luxúria, preguiça, avareza, inveja, ira e orgulho (ou soberba).

História

Na época do cristianismo primitivo, um monge chamado Evágrio do Ponto saiu de Constantinopla e foi para um monastério no Egito. Lá, ele fez uma lista de tentações que considerou serem as mais perigosas para a alma humana.
Ele listou oito tentações: A gula, avareza, luxúria, ira, orgulho, vaidade, acidia (apatia) e tristitia (tristeza). Naquela época, não eram sete pecados capitais, e sim, oito. Essas oito tentações seriam conhecidas apenas por monges.
Séculos mais tarde, no ano 590, o Papa Gregório I analisou a lista de Evágrio. Ele diminuiu a quantidade de pecados de oito para sete, combinando a acidia e tristitia no pecado da preguiça, notando que a vaidade é uma forma de soberba e adicionando o pecado da inveja na lista. Por fim, ele mudou o nome de “tentações” para “pecados” e os intitulou como “capitais”. Depois desse ano em diante, os sete pecados tornaram-se conhecido tanto pelos sacerdotes da Igreja tanto para quem não era sacerdote.
Séculos mais tarde, Tomás de Aquino analisou os pecados capitais, construindo melhor os conceitos dos sete pecados capitais, e seus conceitos dos pecados são os da Igreja até nos dias de hoje.

Os Sete Pecados

Gula: A gula é o pecado ligado à comida, em comer e beber excessivamente, sem necessidade. Comer e beber são coisas que todo mundo gosta, além de serem necessidades físicas ao qual nosso corpo precisa, mas por que a gula é tida teologicamente como pecado? Pois se a pessoa pensar o tempo todo em comida, ela não terá tempo para Deus. A gula é tida como mortífera para a vida física e espiritual, segundo Gregório I.
É uma obsessão distorcida, onde a causa é a comida, onde a pessoa deixa de comer para viver e assa a viver para comer. Além disso, a gula é prejudicial fisicamente para o pecador, deixando o seu corpo “pútrido e corrompido”, afetando a saúde física.
Podemos considerar gula qualquer coisa que abusamos no consumo e se associem com o estado físico, como consumo de drogas também. No caso das drogas é diferente, pois o corpo da pessoa se perde nesta tentação ilícita e a faz querer mais.
Na Idade Média, era também tido como gula: comer demais, comer fora de hora e também querer que sua comida fosse feita de um modo muito preciso ou exigente, querendo que ela fosse preparada “daquele jeitinho”, pois isso era valorizar demais a comida.
A gula é um pecado fácil de cometer, e uns dos que mais estão presentes na vida do ser humano. Considero a gula como um pecado vicioso, pois mesmo a pessoa sabendo que comer e beber em grandes porções não lhe faz bem, a pessoa continua tentada a praticar este pecado.

Luxúria: Luxúria, o mais sedutor e atraente dos pecados. O desejo sexual é algo que existe em cada pessoa, afinal, que homem não resiste a uma mulher de decote “generoso” e que mulher não resiste a um homem com “barriga de tanquinho”? Pois é, é o pecado da luxúria querendo se manifestar.
Sexo em excesso faz mal para a mente da pessoa, como por exemplo, um homem casado que pensa muito em sexo pode acabar traindo sua esposa. Pensar demais em ter atos sexuais, teologicamente, pode ser o “primeiro passo” para outros atos imorais e proibidos por Deus, como a prostituição, adultério, cobiçar o companheiro do próximo, estupro, incesto e a sodomia. Incrivelmente a luxúria pode gerar atos mais hediondos, como a pedofilia e zoofilia.
Considero um dos mais tentadores pecados, e um dos mais difíceis de enfrentar, pois a luxúria esfomeia o desejo carnal da pessoa, ataca a carne dela, despertando uma de suas vontades primitivas mais resistentes: a vontade de fazer sexo.

Avareza: A avareza é um pecado que põe preço em tudo. Desejo voraz de obter riquezas materiais. É o pecado que mais corrompe o caráter do homem, e o que alimenta a corrupção, roubo, usura e o simples acúmulo desnecessário de bens. As riquezas do avaro o controlam de vez dele ter controle sobre suas riquezas.
De certa forma, a prodigalidade é ligada com a avareza, pois o pródigo também é cobiçado por riquezas. A diferença é que o pródigo é consumista, o avarento pretende acumular riquezas.
Um pecado bem comum no cotidiano e na sociedade, afinal, o dinheiro é algo qual compra muitas coisas, e muitas pessoas acham que o dinheiro é capaz de comprar tudo. Lembrando que a falta de melhoras na humanidade é por grande parte culpa dos avaros.

Ira: O mais mortífero pecado, aquele que mata. Ato incontrolável de vingança, recentimento, se enraivecer descontroladamente. As consequências podem custar caro, como adverte o mandamento de “Não matarás”. Mas apenas ficar irritado é pecado? Depende; se a ira levar a crueldade, violência e brutalidades, então ela é um pecado. Mas se for uma emoção sentida pelo indivíduo e não haver consequências, mesmo que seja muita raiva, ela não será pecaminosa.
Dar-lhe com a ira é algo bem difícil, pois quando a pessoa mergulha-se em ira, isso pode gerar atos de fúria frenética e uma raiva bastante radical.

Inveja: Pecado de querer o que os outros têm. Inveja é o desejo doentio de querer ter algo de outra pessoa para si mesmo ou querer o outro não tenha. Ela te faz se ressentir com uma coisa que os outros tenham e você não, se obcecando com isso, ficando uma coisa do tipo “Você tem isso e eu não tenho, te odeio por isso”, independente desta coisa ser material, prestígio, um cargo, um alvo amoroso, etc.
Falar da inveja gera desconforto até para os invejosos, inclusive pelo fato da pessoa notar sua inveja. Um pecado corrosivo para a alma, sufocando o pecador em seu próprio desejo egoísta. Um exemplo da inveja são ocorrências de vandalismo, pois o vandalismo muitas vezes acontece para que a pessoa não tenha o que o invejoso não tem. Inveja gera também ciúme (um mais obcessivo e menos saudável do que aquele que conhecemos) e sentimento de egoísmo.
Uns dos pecados mais difíceis de confrontar, pois o invejoso fica fissurado pelo o que deseja, tornando-se um vício patológico para sua mente e venenoso para sua alma.

Preguiça: O mais insidioso entre os sete pecados. Quando ouvimos falar da preguiça, os sinônimos que pensamos para ela são aversão ao trabalho e esforço, vagabundagem e indolência; mas não são os seus únicos significados. Originalmente, a preguiça não era um pecado, e sim, dois: Acidia, que é apatia, e Tristitia, a tristeza.
Este pecado acaba com a auto-estima do indivíduo, cria em si mesmo um sentido de autopiedade, fazendo com que a pessoa acabe gerando sua própria infelicidade. Ou seja, seguindo este pensamento, repulso pelo trabalho não é o único significado para preguiça. Ter medo de tentar, se esforçar e acabar se prejudicando espiritualmente por isso também é tido como preguiça, onde a pessoa pode chegar ao ponto de se atolar no fracasso de propósito e se tornar infeliz por conta própria.
Na minha particular opinião, a preguiça é o mais difícil pecado para ser descrito, além de ser um dos mais mortais dos pecados.

Soberba: O mais perigoso de todos os pecados, o mais mortal. Soberba é arrogância, prepotência, ostentação e senso exagerado da própria importância. Na visão religiosa, a soberba faz a pessoa sentir-se como se não precisasse de Deus, e isso torna a soberba o principal pecado capital.
Evágrio separava a soberba com mais um pecado, a vaidade. Vaidade é uma forma de egocentrismo, desvalorizando outras pessoas apenas para se dizer o quanto é bonita ou atraente, em outras palavras, narcisismo. O soberbo se importa apenas consigo mesmo, é o pecado da auto-suficiência, onde a pessoa precisa apenas dela mesma, inflamando o próprio ego com sua própria idolatria.
Para alma, a soberba é a tentação mais letal, e um pecado muito difícil de se dar, ainda mais pelo próprio soberbo não se ver como arrogante, não vendo o defeito do seu amor próprio excessivo.

Sete Virtudes

As sete virtudes são os opostos dos sete pecados capitais, sendo eles:

Castidade (oposto da luxúria): Controle sexual, castidade e pureza.
Generosidade (oposto da avareza): Desprendimento, largueza e solidariedade.
Temperança (oposto da gula): Autocontrole e moderação.
Diligência (oposto da preguiça): Decisão, esforço, trabalho e objetividade.
Paciência (oposto da ira): Serenidade, paz e tolerância.
Caridade (oposto da inveja): Auto-satisfação, compaixão sem causar prejuízos.
Humildade (oposto da soberba): Modéstia e respeito com o próximo.