Em um dia das minhas férias, fui eu e mais dos primos para uma pista de skate aonde costumamos passar as férias [São Sebastião, bairro Boiçucanga]. Meu primo que andava foi ensinar ao outro andar de skate, e eu, que não sei andar [e não tenho saco e nem interesse em aprender] fiquei sentado olhando às coisas ao meu redor. Olhei para o chão e fiquei fascinado com as formigas buscando o alimento e plantando o próprio alimento. Vi nelas como é um trabalhador exímio.
"Observe a formiga, preguiçoso, reflita nos caminhos dela e seja sábio!
Ela não tem nem chefe, nem supervisor, nem governante,
e ainda assim armazena as suas provisões no verão e na época da colheita ajunta o seu alimento.
Até quando você vai ficar deitado, preguiçoso? Quando se levantará de seu sono?
Tirando uma soneca, cochilando um pouco, cruzando um pouco os braços para descansar,
a sua pobreza o surpreenderá como um assaltante, e a sua necessidade lhe sobrevirá como um homem armado." - Provérbios 6:6-11
O autor destas palavras mostra o que aprendeu ao observar estas pequenas e humildes criaturas da natureza, e o que aprendeu sobre o trabalho. A formiga passa as curtas semanas de sua vida trabalhando diligentemente e sem queixa, sem patrão, sem salário, apenas com a intensão de sustentar utilmente sua existência (afinal, este é o valor e a intensão do trabalho).
Muitas pessoas trabalham apenas para acumular dinheiro e futuramente, riquezas desnecessárias. Ter um carrão, comer que nem um nobre ou até mesmo morar num condomínio suntuoso são objetivos comuns em muitos dos trabalhadores que vemos hoje em dia, de pessoas excêntricas até amigos seus de trabalho de personalidade mais gananciosa.
Essas coisas que os mesmos desejam não são realmente nescessárias. Sim, devemos procurar morar numa casa, comida, água... Mas sem nada assim de tão extravagante.
Por isso que as formigas são tão admiráveis, pois elas são simples e trabalhadoras, sabem limitar o sustento apropriado e o extravagante, e fazem o certo (o sustento apropriado). Provérbios 6:11 deixa claro o resultado da indolência: Pobreza e carência, problemas que conseguem ter até mesmo escala global, e causados pela inatividade humana.
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