Ponto de vista de Santo Agostinho
A Alta Idade Média era uma época de guerras constantes, crise, pragas, a morte fazia parte do cotidiano das pessoas. A insegurança, medo e pessimismo tomavam conta delas, e isso favorecia a busca de segurança espiritual, através do cristianismo.
Para Agostinho de Hipona, o homem era corrompido, a salvação estava nas mãos de Deus apenas e a fé era precedida pela razão. As pessoas não possuíam livre-arbítrio, eram predestinadas, se queriam salvação, deveriam ser entreges para Deus.
[Tanto que a arquitetura românica das igrejas desse período aludiam justamente isso, eram pesadas, "presas à terra", de ambientes escuros, propícios para à entrega espiritual].
Ponto de vista de Tomás de Aquino
Já na Baixa Idade Média, a coisa muda. A Renascença é um próspero período de alegria e conhecimento. As pessoas já eram mais seguras, otimistas, havia então mobilidade social. A ascensão ao racionalismo marca este momento da história.
Quando se tratava de salvação, o ponto de vista filosófico era do da escolástica, notório de Tomás de Aquino. Nela, o homem é privilegiado pela razão, e a salvação estava nas suas próprias mãos, realizadas pelas boas obras.
[A arquitetura góticas das igrejas da época refletiam isto: Eram de natureza livre, "elevavam-se ao céu", tinham ambientes claros, adequados para à busca racional].
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