sábado, 21 de agosto de 2010

Atordoadoras obsessões

"A justiça dos justos os livra, mas o desejo dos infiéis os aprisiona." - Provérbios 11:6

Que provérbio bonito... A justiça dos justos é algo satisfatório, pois a pessoa procura preencher-se de uma forma saudável, afinal, quando fazemos o bem, essa mesma gratificação volta em dobro para nós.

Para que ficar perdendo tempo com coisas que talvez nunca tenhamos? Tem gente acha que é importante na vida dela ter um carrão, companhias atraentes, morar na cobertura de prédio luxuoso de frente pra praia... Em fim, coisas mundanas, e tudo o que é mundano não é tão glorificante como as coisas que citei no parágrafo de cima.

A pessoa quando consegue o que quer fica metida, mas como é natural do ser humano (principalmente dos "infiéis", como o versículo entitula essas pessoas), alguma coisa faz a pessoa uma hora ver que ela não quer mais isso, e ela sempre vê isso quando já tem ou está perto de ter o que desejava freneticamente antes.
Pior é quando a pessoa ainda não tem ou nunca terá ... E pior ainda quando ela fica doente de tanta obsessão, e dependendo da pessoa, as coisas podem não acabar bem, e há várias formas disso não ter um bom fim.

Para mim, é normal as pessoas sempre desejarem alguma coisa. Faz parte da nossa natureza. Algumas coisas teremos, outras talvez não, mas sempre há aquelas coisas qual jamais teremos e as desejamos. Considero isso uma forma da vida tentar ensinar as pessoas a serem mais humildes, pois pense bem, se tivessemos tudo o que queriamos sempre, isso nos tornaria seres ociosos e vazios, mas se nunca tivessemos alguma coisa, isso nos tornaria pouco motivados em viver e a vida seria mais pessimista do que o de costume.

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