No catolicismo, o apóstolo Pedro (também chamado de São Pedro) é tido como o primeiro Papa. Analisando o personagem Pedro no Novo Testamento, dá para notar que ele nem de longe foi o primeiro Papa, pelo fato do Papa não poder se casar (e Pedro era casado), por exemplo.
Outro motivo é por alguns princípios católicos, que não são relevantes com a bíblia, como a imagem do Papa ser uma pessoa imaculada e que não cometa pecados, além da idolatria católica pela figura dos santos.
Jesus ter entrege a chave do céu para Pedro (Mateus 16:19) ajuda a construir a imagem dele como uma autoridade papal (sendo inclusive por isso que há chaves nas Chaves do Céu, nome do emblema papal).
Morreu em Roma no ano 67, crucificado de cabeça para baixo, segundo a lenda, por não se considerar digno de morrer como seu senhor (a cruz invertida se origina dessa tradição, e mais tarde, os satanistas começaram a usar esse símbolo do afastamento deles de Deus e Cristo).
Interessante dizer que até a época do papado de Gregório I, o padre poder se casar ou não era opcional, mas sua vontade de consolidar o poder da Igreja (fazendo que a Igreja não tivesse herdeiros de sangue) e de evitar o clero das tentações da luxúria eram maiores do que deixar esta liberdade para eles. Desde então, os sacerdotes católicos devem ser celibatários.
Creio eu que a imagem do apóstolo Pedro como primeiro Papa nada mais seja do que uma homenagem que os católicos fizeram em memória dele, acabando condecorado como o primeiro de uma linhagem de líderes da Igreja Católica Romana.
Analisando por esse ponto, faz sentido. Se vermos bem, Pedro foi o mais fiel apóstolo, e o qual Jesus Cristo mais confiou, como vimos em João 21:15-16.
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