quinta-feira, 29 de julho de 2010

Prazeres efêmeros

Entre os grandes exemplos de fé em Hebreus 11, um dos personagens destacados é Moisés. Moisés foi criado pela filha do rei do Egito, e tinha acesso às riquezas e aos prazeres da família real. Mas ele preferiu "ser maltratado junto com o povo de Deus a usufruir prazeres transitórios do pecado" (Hebreus 11:25). Moisés viveu 80 anos depois de romper os laços com a família do faraó. "Perdeu" 80 anos de luxúria e honra entre o povo mais poderoso do mundo. Ele reconheceu que eram "prazeres transitórios do pecado".

É nesse fato que encontramos uma das maiores defesas contra o pecado. Todos os prazeres do pecado são transitórios. O pecado pode satisfazer algum desejo por alguns minutos, dias ou até meses. Talvez exista algum prazer do pecado que continua durante a vida toda -- aqui. Mas não existe prazer eterno no pecado.
O pecado é passageiro. É como uma droga, vicia e se a pessoa gostar, ela vai querer o cometer novamente.

Muitos pecados trazem satisfação na hora. Mas, logo depois, sai a emoção do momento e o que fica é um vazio e os sentimentos de culpa por ter errado. A pessoa que acha que vai ficar contente saboreando o pecado uma vez se engana.

Furtou uma vez, quer furtar mais. Ficou embriagada uma vez, volta a beber de novo. Teve relações sexuais ilícitas uma vez, procura outras oportunidades. Provérbios 5:22 diz: "Quanto ao perverso, as suas iniqüidades o prenderão, e com as cordas do seu pecado será detido." Paulo disse que os romanos, antes de se converterem a Cristo, eram "escravos do pecado" (Romanos 6:17). Aquele que continua vivendo no erro acaba sendo "endurecido pelo engano do pecado" (Hebreus 3:13). Pedro oferece uma descrição feia da situação da pessoa voltada à iniqüidade: "tendo os olhos cheios de adultério e insaciáveis no pecado" (2 Pedro 2:14).

O Diabo, desde Éden, tem mostrado sua capacidade incrível de fazer embalagens bonitas e atraentes. Ele vende o pecado e a morte, mas a embalagem oferece prazer. Sem dúvida alguma, o pecado traz prazer, mas os prazeres são transitórios e enganosos, sempre conduzindo o pecador ao sofrimento muito maior.
[Não sou cristão, mas acho que a maioria das pessoas pecam porque querem, por opção. Quando eu era católico (religião na qual me educaram quando pequeno), eu já achava que no mínimo uns 50% dos pecados da humanidade eram por de total autoria do próprio ser humano.]

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