[Decidi escrever sobre a matéria abaixo em homenagem ao término do meu primeiro livro (sim, quero ser escritor um dia), que é sobre a Segunda Guerra Mundial.]
Na Segunda Guerra Mundial, onde vários judeus morreram ou passaram por momentos árduos e marcantes, houveram pessoas em ambos os lados que pretendiam salvar vários deles, e eles foram os justos entre as nações.
Em Israel, este termo é usado para se referir aos não-judeus que se arriscaram durante o Holocausto para salvar a vida de judeus do extermínio que o nazismo impunha ao povo deles.
Os justos entre as nações eram não-judeus que na II Guerra Mundial arriscaram suas vidas ou sua segurança para salvar vidas judias. Algumas destas pessoas são reconhecidas, como Corrie ten Boom (que mais tarde escreveu uma obra autobiográfica, o livro "O Refúgio Secreto") e Oskar Schindler (sua biografia deu um livro de Thomas Keneally, Arca de Schindler [Schindler's Ark] e um filme de Steven Spielberg, A Lista de Schindler).
O Yad Vashem (Autoridade de Recordação dos Mártires e Heróis do Holocausto) é um museu de Israel, feito como um memorial, para lembrar as vítimas judaicas da guerra. Uma das funções do Yad Vashem é homenagear a memória dos justos entre as nações, que mesmo não sendo judeus, merecem ser dignos de suas homenagens naquele museu, pois muitos judeus sobreviveram por causa deles. O nome do museu vem do verso bíblico de Isaías 56:5, que está escrito "Também lhes darei na minha casa e dentro dos meus muros um lugar e um nome, melhor do que o de filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará".
Houveram dois justos entre as nações que são brasileiros, Luís Martins de Sousa Dantas (morreu em 1954, em Paris) e Aracy de Carvalho Guimarães Rosa (ainda viva).
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