Por que tanta controvérsia? Por que a Igreja Católica oficialmente elevou esses livros ao nível de Escrituras mais de 1500 anos depois da morte de Jesus? Como devemos enxergar esses livros hoje? O nosso propósito é de entender a verdade revelada por Deus e aplicá-la em nossas vidas. Para isso, devemos abordar questões como essas com equilíbrio e justiça.
Todos admitem que a controvérsia, pelo menos da época da Reforma Protestante até hoje, envolve questões doutrinárias, especialmente a doutrina católica de Purgatório. Os católicos citam 2 Macabeus 12 para defender a idéia de purgatório. Neste capítulo, Judas mandou enterrar os corpos de soldados judeus que morreram numa batalha. Foram descobertos nos corpos objetos dedicados a ídolos, assim deixando claro que esses homens morreram no seu pecado de idolatria. Judas e seus homens fizeram uma coleta para oferecer um sacrifício pelo pecado dos mortos, e rezaram (oraram) que estes “fossem libertados do pecado”.
Observando esse argumento...
• O livro de 2 Macabeus não alega ser inspirado, e não apresenta nenhuma revelação de Deus autorizando tal sacrifício e oração.
• Mesmo se esse ato de Judas tivesse a autorização de Deus, ainda não seria motivo para praticar tal coisa hoje em dia. Judas era judeu e viveu na época da Lei de Moisés. Nós vivemos sob o Novo Testamento. É o sacrifício de Jesus, não o de animais, que nos traz perdão hoje (Hebreus 10:10-12). É o arrependimento por parte do próprio pecador que Deus exige hoje (Atos 17:30). Depois da morte, vem o juízo (Hebreus 9:27). O Novo Testamento não fala de purgatório, nem de orações pelos pecados dos mortos, nem de pagar pelos próprios pecados para entrar no céu. A nossa salvação depende do sacrifício e da graça de Jesus.
• O caso de 2 Macabeus 12 apresenta um problema grave para os católicos. Ironicamente, esse exemplo de sacrifício e orações pelos pecados dos mortos não se encaixa bem na doutrina católica. A idolatria sempre é apresentada nas Escrituras como um dos mais graves de pecados, chamada de abominação diante de Deus. Se os soldados de 2 Macabeus 12 morreram sem confessar um pecado mortal, o que adianta fazer sacrifício e “rezar” pelos pecados deles? Será que um dos livros oficialmente aceitos pelo Concílio de Trento contradiz a doutrina do mesmo concílio, que exige a confissão dos pecados graves a um sacerdote?
• Se livros como 2 Macabeus fizessem parte do Antigo Testamento, apresentariam problema também em relação à Lei dada através de Moisés, que exigia sacrifícios feitos pelo próprio pecador. De fato, um dos critérios usados pelos judeus da época para julgar esses livros foi a própria Lei. Rejeitavam livros que contradiziam a Lei já revelada.
Fonte: Estudos da bíblia . net
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Bíblia Católica: Composta de livros extras
Se comparar uma bíblia católica com outras bíblias, perceberá muitas semelhanças. Basicamente tudo que se encontra em outras bíblias está nas bíblias católicas. Mas, há diferenças:
• As bíblicas católicas contêm sete livros no Antigo Testamento que não se encontram em outras bíblias (chamadas por alguns de “bíblias protestantes” ou “bíblias de crentes”).
• Alguns livros (Ester e Daniel) nas bíblias católicas contêm trechos que não se encontram em outras Bíblias.
• Os nomes de alguns livros são diferentes.
• Algumas divisões de capítulos e versículos são diferentes. Não precisamos nos preocupar com esses últimos dois itens, mas, por que diferenças de conteúdo, até de livros inteiros?
Porém, há uma história que justifica como há essa diferença.
Tanto católicos como protestantes têm apresentado argumentos fracos ou inválidos para responder a essa pergunta. Alguns católicos afirmam que Martinho Lutero removeu esses livros e trechos da Bíblia sem base nenhuma. Seria mais acurado dizer que ele não aceitou sete livros que nunca foram considerados iguais aos outros, e que tinha motivos históricos para isso. Sugerem que Jesus e os apóstolos, ao citar a versão grega do Antigo Testamento, automaticamente aprovaram esses livros extras. Tal afirmação vai além das evidências. Por outro lado, alguns não-católicos fazem alegações exageradas, dando a impressão que esses livros apareceram do nada 1.500 anos depois de Cristo, no concílio de Trento. Afirmam, às vezes, que Jesus e os apóstolos jamais citaram os livros questionáveis. Seria melhor dizer que não há citação exata, nem que mencione o nome de um desses livros, mas não pode negar que vários trechos do Novo Testamento têm paralelos nos livros chamados deuterocanônicos (pelos católicos) ou apócrifos (pelos que adotaram a palavra usada por Martinho Lutero). Um dos exemplos mais nítidos é Tiago 1:19 (“Vocês já sabem, meus queridos irmãos: cada um seja pronto para ouvir, mas lento para falar, e lento para ficar com raiva”) comparado a Eclesiastico 5:11 (“Esteja pronto para ouvir e lento para dar a resposta”).
De onde esses livros vieram? Os tradutores católicos Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin respondem:
Para entender isso é preciso conhecer um pouco a história do texto do Antigo Testamento. Ele, inicialmente, só existia em hebraico. Quando os judeus se espalharam pelo mundo, sentiram necessidade de traduzi-lo para uma língua mais universal naquela época: o grego. Acontece que no Antigo Testamento traduzido foram colocados alguns livros que não estavam na bíblia hebraica e que eram mais recentes.... Os protestantes consideram como Palavra de Deus só os livros do Antigo Testamento que fazem parte da bíblia hebraica, enquanto que a Igreja católica considera também alguns que foram acrescentados na tradução grega feita pelos judeus. Essa é a diferença entre a bíblia católica e a protestante. O Novo Testamento é igualzinho. Portanto, se você tem uma bíblia protestante não precisa rasgá-la ou queimá-la. Basta você estar ciente que faltam esses livros, que você poderá ler numa bíblia católica.
Como devemos enxergar estas diferenças?
• A diferença não é apenas uma briga do Século XVI (entre Martinho Lutero e o Concílio de Trento), mas certamente chegou a seu auge na época da Reforma Protestante. Quando Lutero adotou apenas os livros do Antigo Testamento que aparecem nas Escrituras hebraicas e chamou os outros de “apócrifos” (livros não inspirados por Deus), a Igreja Católica reagiu com uma declaração do Concílio de Trento (em 1546), oficialmente incluíndo na Bíblia esses livros que chamaram de “deuterocanônico” (que vem depois do cânone, ou seja, depois do “conjunto dos livros considerados de inspiração divina” - Houaiss). Devemos observar que Lutero traduziu os livros que considerava apócrifos, mas separados dos livros que julgava inspirados;
• O fato de um livro não ser citado por nome no Novo Testamento não prova, por si só, que o mesmo não seja canônico;
• A diferença não é meramente um desacordo entre católicos e protestantes;
• Os católicos tendem a basear a sua fé na autoridade da Igreja Católica, a suposta fonte da bíblia;
• Os autores inspirados do Novo Testamento, porém, afirmaram que as Escrituras foram entregues à igreja;
• Embora houvesse discussões durante os séculos posteriores sobre a autenticidade de alguns livros, as Escrituras já existiam e eram reconhecidas no primeiro século;
• Os livros acrescentados na LXX e, posteriormente, nas bíblias católicas, não são da mesma qualidade dos livros aceitos geralmente no Velho Testamento.;
• Citações no Novo Testamento da versão grega (LXX) não são afirmações da autenticidade de todos os livros incluídos nela;
• Citações depois do Novo Testamento, também, não servem como provas da inspiração desses livros;
• A própria Igreja Católica sempre considerava esses livros diferentes, e demorou para oficialmente incluí-los no seu catálogo de livros bíblicos.
Fonte: Estudos da bíblia . net
• As bíblicas católicas contêm sete livros no Antigo Testamento que não se encontram em outras bíblias (chamadas por alguns de “bíblias protestantes” ou “bíblias de crentes”).
• Alguns livros (Ester e Daniel) nas bíblias católicas contêm trechos que não se encontram em outras Bíblias.
• Os nomes de alguns livros são diferentes.
• Algumas divisões de capítulos e versículos são diferentes. Não precisamos nos preocupar com esses últimos dois itens, mas, por que diferenças de conteúdo, até de livros inteiros?
Porém, há uma história que justifica como há essa diferença.
Tanto católicos como protestantes têm apresentado argumentos fracos ou inválidos para responder a essa pergunta. Alguns católicos afirmam que Martinho Lutero removeu esses livros e trechos da Bíblia sem base nenhuma. Seria mais acurado dizer que ele não aceitou sete livros que nunca foram considerados iguais aos outros, e que tinha motivos históricos para isso. Sugerem que Jesus e os apóstolos, ao citar a versão grega do Antigo Testamento, automaticamente aprovaram esses livros extras. Tal afirmação vai além das evidências. Por outro lado, alguns não-católicos fazem alegações exageradas, dando a impressão que esses livros apareceram do nada 1.500 anos depois de Cristo, no concílio de Trento. Afirmam, às vezes, que Jesus e os apóstolos jamais citaram os livros questionáveis. Seria melhor dizer que não há citação exata, nem que mencione o nome de um desses livros, mas não pode negar que vários trechos do Novo Testamento têm paralelos nos livros chamados deuterocanônicos (pelos católicos) ou apócrifos (pelos que adotaram a palavra usada por Martinho Lutero). Um dos exemplos mais nítidos é Tiago 1:19 (“Vocês já sabem, meus queridos irmãos: cada um seja pronto para ouvir, mas lento para falar, e lento para ficar com raiva”) comparado a Eclesiastico 5:11 (“Esteja pronto para ouvir e lento para dar a resposta”).
De onde esses livros vieram? Os tradutores católicos Ivo Storniolo e Euclides Martins Balancin respondem:
Para entender isso é preciso conhecer um pouco a história do texto do Antigo Testamento. Ele, inicialmente, só existia em hebraico. Quando os judeus se espalharam pelo mundo, sentiram necessidade de traduzi-lo para uma língua mais universal naquela época: o grego. Acontece que no Antigo Testamento traduzido foram colocados alguns livros que não estavam na bíblia hebraica e que eram mais recentes.... Os protestantes consideram como Palavra de Deus só os livros do Antigo Testamento que fazem parte da bíblia hebraica, enquanto que a Igreja católica considera também alguns que foram acrescentados na tradução grega feita pelos judeus. Essa é a diferença entre a bíblia católica e a protestante. O Novo Testamento é igualzinho. Portanto, se você tem uma bíblia protestante não precisa rasgá-la ou queimá-la. Basta você estar ciente que faltam esses livros, que você poderá ler numa bíblia católica.
Como devemos enxergar estas diferenças?
• A diferença não é apenas uma briga do Século XVI (entre Martinho Lutero e o Concílio de Trento), mas certamente chegou a seu auge na época da Reforma Protestante. Quando Lutero adotou apenas os livros do Antigo Testamento que aparecem nas Escrituras hebraicas e chamou os outros de “apócrifos” (livros não inspirados por Deus), a Igreja Católica reagiu com uma declaração do Concílio de Trento (em 1546), oficialmente incluíndo na Bíblia esses livros que chamaram de “deuterocanônico” (que vem depois do cânone, ou seja, depois do “conjunto dos livros considerados de inspiração divina” - Houaiss). Devemos observar que Lutero traduziu os livros que considerava apócrifos, mas separados dos livros que julgava inspirados;
• O fato de um livro não ser citado por nome no Novo Testamento não prova, por si só, que o mesmo não seja canônico;
• A diferença não é meramente um desacordo entre católicos e protestantes;
• Os católicos tendem a basear a sua fé na autoridade da Igreja Católica, a suposta fonte da bíblia;
• Os autores inspirados do Novo Testamento, porém, afirmaram que as Escrituras foram entregues à igreja;
• Embora houvesse discussões durante os séculos posteriores sobre a autenticidade de alguns livros, as Escrituras já existiam e eram reconhecidas no primeiro século;
• Os livros acrescentados na LXX e, posteriormente, nas bíblias católicas, não são da mesma qualidade dos livros aceitos geralmente no Velho Testamento.;
• Citações no Novo Testamento da versão grega (LXX) não são afirmações da autenticidade de todos os livros incluídos nela;
• Citações depois do Novo Testamento, também, não servem como provas da inspiração desses livros;
• A própria Igreja Católica sempre considerava esses livros diferentes, e demorou para oficialmente incluí-los no seu catálogo de livros bíblicos.
Fonte: Estudos da bíblia . net
sábado, 25 de setembro de 2010
Interpretando as Escrituras
Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.
A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as dicas principais do estudo bíblico:
• O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;
• Deve-se buscar a intenção do escritor;
• A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;
• O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.
O primeiro ícone, os versículos devem ser interpretado no contexto em que fazem parte, nunca individualmente. O segundo ícone já envolve um pouco de narratologia, pois diz deve-se buscar a intencionalidade do autor do livro em estudo. O terceiro ícone exige certo conhecimento das línguas originais quais foram escritas a bíblia (o Velho Testamento em hebraico e umas partes de seus livros em aramaico, e o Novo Testamento em grego). O quarto e último ícone requer muitas coisas, pois nunca se sabe o que se pode usar, como conhecimento histórico ou geográfico, a mentalidade do povo da época em que o livro foi escrito, entre outros.
A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as dicas principais do estudo bíblico:
• O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;
• Deve-se buscar a intenção do escritor;
• A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;
• O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.
O primeiro ícone, os versículos devem ser interpretado no contexto em que fazem parte, nunca individualmente. O segundo ícone já envolve um pouco de narratologia, pois diz deve-se buscar a intencionalidade do autor do livro em estudo. O terceiro ícone exige certo conhecimento das línguas originais quais foram escritas a bíblia (o Velho Testamento em hebraico e umas partes de seus livros em aramaico, e o Novo Testamento em grego). O quarto e último ícone requer muitas coisas, pois nunca se sabe o que se pode usar, como conhecimento histórico ou geográfico, a mentalidade do povo da época em que o livro foi escrito, entre outros.
Formação dos versículos
O idealizador da divisão da estrutura textual bíblica nos versículos foi Gregório, quando traduziu a bíblia hebráica (tanach) para o grego koíne (comum) [o Velho Testamento em grego é chamado de Septuaginta]. Até então, não haviam versículos, era tudo em uma linha só, assim como num livro comum que encontramos por aí.
Desde então, os capítulos possuem os versículos (assim como os livros possuem capítulos. É uma divisão analógica), que define-se como um parágrafo curto, com o qual pode-se subdividir o capítulo de um livro sagrado. [Que é o caso da bíblia, e do alcorão também]
Desde então, os capítulos possuem os versículos (assim como os livros possuem capítulos. É uma divisão analógica), que define-se como um parágrafo curto, com o qual pode-se subdividir o capítulo de um livro sagrado. [Que é o caso da bíblia, e do alcorão também]
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
Figura do Purgatório
Já devem ter ouvido falar bem do Purgatório, certo? Então, segundo a doutrina católica, é para onde os justos vão após morrer. Eles passam "um tempo" lá antes de regressarem eternamente no Paraíso, sendo que eles "se purificam" antes de ir pro céu
O que é de se surpreender é que o Purgatório não é relatado na bíblia. É como o Limbo, um mero lugar fictício da mentalidade católica de bem antigamente.
Suas raízes se encontram, analisando bem, no judaísmo, na crença de rezar pelos mortos. Essa crença faz parte da estrutura da existência do Purgatório, sendo que "oração dos vivos" ajuda a orientar a alma do morto até a salvação.
Segundo o catecismo católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação:
• 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho:
(a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na bíblia católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias.
(b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório.
• Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte.
• 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte.
Sem dizer que, se vermos bem, o Purgatório desvaloriza o sacrifício de Cristo na cruz. Sua agonia e tormenta na crucificação serviu para perdoar a humanidade do pecado, e o Purgatório passa meio que uma idéia de "Dane-se, dá para eu saciar um pouco a carne. Quando eu tiver morrendo eu me arrependo e vou pro Purgatório mesmo".
A bíblia defende um julgamento da alma após a morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10), e nada diz sobre uma segunda chance após a morte.
Porém, o conceito do Purgatório hoje em dia está oficialmente abolido da fé católica. Ela foi abolida pelo próprio e atual Papa, que é Bento XVI.
O que é de se surpreender é que o Purgatório não é relatado na bíblia. É como o Limbo, um mero lugar fictício da mentalidade católica de bem antigamente.
Suas raízes se encontram, analisando bem, no judaísmo, na crença de rezar pelos mortos. Essa crença faz parte da estrutura da existência do Purgatório, sendo que "oração dos vivos" ajuda a orientar a alma do morto até a salvação.
Segundo o catecismo católico de John A. Hardon, S.J., a declaração formal da doutrina de purgatório foi feita em 1274, mais de 12 séculos depois da morte de Jesus! Uma vez que a doutrina se tornou oficial, foi necessário procurar algum apoio teológico. Hardon cita três trechos bíblicos para defender a idéia de purgatório. Vamos examinar cada citação:
• 2 Macabeus 12:41-45. Esse trecho descreve os atos de Judas Macabeus depois de uma batalha contra Górgias. Judas e seus homens oraram pelo pecado dos mortos e mandaram que fosse oferecido um sacrifício por eles em Jerusalém. Há dois problemas com o uso desse trecho:
(a) 2 Macabeus é um dos livros contidos na bíblia católica mas rejeitados na maioria de outras bíblias.
(b) O pecado citado no trecho (veja 2 Macabeus 12:40) foi idolatria, considerado o motivo da morte deles. Para usar este trecho para apoiar a doutrina de purgatório seria necessário afirmar que esses homens que alegamente morreram por causa da idolatria não morreram na prática de pecado mortal, pois a Igreja Católica ensina que tais pessoas não teriam acesso ao purgatório.
• Mateus 12:32 diz que a blasfêmia contra o Espírito Santo não será perdoada, nem neste mundo, nem no mundo que há de vir. Hardon conclui, sem prova nenhuma, que esse versículo sugere que outros pecados serão perdoados após a morte.
• 1 Coríntios 3:13,15 fala de julgamento através de fogo. O fogo serve para provar o valor das obras de cada um. O trecho nada diz sobre um lugar de purificação após a morte.
Sem dizer que, se vermos bem, o Purgatório desvaloriza o sacrifício de Cristo na cruz. Sua agonia e tormenta na crucificação serviu para perdoar a humanidade do pecado, e o Purgatório passa meio que uma idéia de "Dane-se, dá para eu saciar um pouco a carne. Quando eu tiver morrendo eu me arrependo e vou pro Purgatório mesmo".
A bíblia defende um julgamento da alma após a morte (Hebreus 9:27), no qual seremos julgados pelos atos feitos por meio do corpo (2 Coríntios 5:10), e nada diz sobre uma segunda chance após a morte.
Porém, o conceito do Purgatório hoje em dia está oficialmente abolido da fé católica. Ela foi abolida pelo próprio e atual Papa, que é Bento XVI.
A Maldição de Jacques DeMolay
Antes de tudo, Jacques DeMolay é o nome do último grão-mestre que teve na Ordem dos Templários, também chamada de Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão.
Os templários eram enriquecidos e prósperos, tendo inclusive líderes respeitados até mesmo por reis europeus. Em 1305, o rei francês Filipe/Felipe (ou Felipe IV), o Belo, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as ordens eram ligadas apenas à Igreja.
A acusação que o Filipe fez contra Jacques e os templários de origem francesa fez com que eles fossem presos, iniciando sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se. Jacques foi cruelmente torturado durante os anos em que ficou encarcerado.
Jacques DeMolay e outros Templários, foram mantidos presos como acusados e não como culpados. Estes anos de torturas, fome e solidão, foram levando o já ancião Grão-Mestre da Ordem dos Templários, à loucura. Após estes sete anos de torturas, o desespero foi tomando conta de suas almas, e DeMolay finalmente confessou que os Templários eram hereges. Após esta "confissão", DeMolay e outros três dignatários da Ordem foram levados a julgamento. Dentre estes, o preceptor da Normandia, Godofredo de Charnay, foi o primeiro a reconhecer e abraçar o velho Grão-Mestre, devolvendo as forças à DeMolay.
Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa Clemente V, a Inquisição, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus preceptores na Ordem: Guy D'Auvergnie, Godofredo de Goneville e Hughes de Pairaud. E qual não foi a surpresa dos bispos e cardeais que compunham a comissão de julgamento ao vê-lo após submetido a inúmeras torturas e já com 72 anos de idade, reunir forças para gritar em alta voz a sua inocência. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados.
Os quatro acusados foram levados em uma carroça aberta diante da catedral de Notre Dame. Durante a passagem da carroça, a multidão se juntava, e ouvia-se gritos de acusações, porém a maior parte da população assistia em silêncio.
Ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam, destaca-se do grupo de carrascos a figura de um homem com um negro capuz. Curva-se e lança o fogo à pilha de lenha que rapidamente se inflama e se converte num manto de chamas impiedosas. Jacques DeMolay e seu companheiro Guy D'Auvergnie foram queimados vivos amarrados em colunas e cercados de troncos embebidos em líquidos inflamáveis, numa pequena ilha do rio Sena - Ilha dos Judeus -, entre os jardins do palácio real e a Igreja dos Irmãos Eremitas.
E neste trágico momento se escuta uma voz, a voz de Jacques DeMolay, que grita intimando aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França Filipe, o Belo:
" NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE... CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET... REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!"
No mesmo ano, 1314, morreram Clemente V, Guilherme de Nogaret e Felipe IV.
Filipe, o Belo, sucumbiu a uma apoplexia cerebral em uma zona não motora (segundo documentos e relatos). A afasia do início pode ter sido devido a uma lesão na região da base do crânio. Teve sua recaída mortal por volta de 26 de novembro, vindo a falecer em 29 de novembro de 1314.
Clemente V foi morto em 30 de abril de 1314 em Roquemaure, na Provença, por ingerir esmeraldas reduzidas a pó (para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento), que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos.
Guilherme de Nogaret morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome dos que morreram por suas mãos.
Os executores de Jacques DeMolay: Clemente V (nascido Bertrand de Gouth), Guilherme de Nogaret e Felipe IV, O Belo.
sábado, 18 de setembro de 2010
Dieta hebraica
Na época da Velha Aliança, muitas coisas eram expecíficas. Certo e errado era algo muito mais trabalhoso do que hoje em dia, até mesmo certas coisas não se podiam ser comidas.
Abaixo, as relugamentações alimentares que os judeus usavam antigamente, nos livros de Levítico e Deuteronômio:
O que comer
Levítico 11:3 - Dentre os animais, todo o que tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, e rumina, deles comereis.
Levítico 11:9 - De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis.
Levítico 11:22 - Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.
Deuteronômio 14:3 - Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra.
Deuteronômio 14:4 - O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça, e o gamo.
Deuteronômio 14:11 - Toda a ave limpa comereis.
Não comer
Levítico 11:4 - Destes, porém, não comereis; dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas; o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; esse vos será imundo;
Levítico 11:5 - E o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo;
Levítico 11:6 - E a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; essa vos será imunda.
Levítico 11:7 - Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo.
Levítico 11:10 - Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação.
Levítico 11:23 - E todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.
Levítico 11:41 - Também todo o réptil, que se arrasta sobre a terra, será abominação; não se comerá.
Levítico 11:42 - Tudo o que anda sobre o ventre, e tudo o que anda sobre quatro pés, ou que tem muitos pés, entre todo o réptil que se arrasta sobre a terra, não comereis, porquanto são uma abominação.
Levítico 11:43 - Não vos façais abomináveis, por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis, para não serdes imundos por eles;
Deuteronômio 14:12 - Porém estas são as que não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
Os legumes na bíblia não são bem descritos, mas os hebreus eram livres para comer qualquer um que fosse comestível e não fizesse mal. Classificando (e resumindo) os tipos de animais que os hebreus poderiam comer ... Aves limpas, animais marinhos que teham escamas, insetos que não tenham asas e mamíferos de patas fendidas (perrisodáctilos, como chama a ciência).
O islã tem uma lei alimentar também, o halal, mas deixarei para falar dele futuramente.
Abaixo, as relugamentações alimentares que os judeus usavam antigamente, nos livros de Levítico e Deuteronômio:
O que comer
Levítico 11:3 - Dentre os animais, todo o que tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, e rumina, deles comereis.
Levítico 11:9 - De todos os animais que há nas águas, comereis os seguintes: todo o que tem barbatanas e escamas, nas águas, nos mares e nos rios, esses comereis.
Levítico 11:22 - Deles comereis estes: a locusta segundo a sua espécie, o gafanhoto devorador segundo a sua espécie, o grilo segundo a sua espécie, e o gafanhoto segundo a sua espécie.
Deuteronômio 14:3 - Estes são os animais que comereis: o boi, a ovelha, e a cabra.
Deuteronômio 14:4 - O veado e a corça, e o búfalo, e a cabra montês, e o texugo, e a camurça, e o gamo.
Deuteronômio 14:11 - Toda a ave limpa comereis.
Não comer
Levítico 11:4 - Destes, porém, não comereis; dos que ruminam ou dos que têm unhas fendidas; o camelo, que rumina, mas não tem unhas fendidas; esse vos será imundo;
Levítico 11:5 - E o coelho, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; esse vos será imundo;
Levítico 11:6 - E a lebre, porque rumina, mas não tem as unhas fendidas; essa vos será imunda.
Levítico 11:7 - Também o porco, porque tem unhas fendidas, e a fenda das unhas se divide em duas, mas não rumina; este vos será imundo.
Levítico 11:10 - Mas todo o que não tem barbatanas, nem escamas, nos mares e nos rios, todo o réptil das águas, e todo o ser vivente que há nas águas, estes serão para vós abominação.
Levítico 11:23 - E todos os outros insetos que voam, que têm quatro pés, serão para vós uma abominação.
Levítico 11:41 - Também todo o réptil, que se arrasta sobre a terra, será abominação; não se comerá.
Levítico 11:42 - Tudo o que anda sobre o ventre, e tudo o que anda sobre quatro pés, ou que tem muitos pés, entre todo o réptil que se arrasta sobre a terra, não comereis, porquanto são uma abominação.
Levítico 11:43 - Não vos façais abomináveis, por nenhum réptil que se arrasta, nem neles vos contamineis, para não serdes imundos por eles;
Deuteronômio 14:12 - Porém estas são as que não comereis: a águia, e o quebrantosso, e o xofrango,
Deuteronômio 14:13 - E o abutre, e o falcão, e o milhafre, segundo a sua espécie.
Deuteronômio 14:14 - E todo o corvo, segundo a sua espécie.
Deuteronômio 14:15 - E o avestruz, e o mocho, e a gaivota, e o gavião, segundo a sua espécie.
Deuteronômio 14:16 - E o bufo, e a coruja, e a gralha,
Deuteronômio 14:17 - E o cisne, e o pelicano, e o corvo marinho,
Deuteronômio 14:18 - E a cegonha, e a garça, segundo a sua espécie, e a poupa, e o morcego.
Deuteronômio 14:19 - Também todo o inseto que voa, vos será imundo; não se comerá.
Até os dias de hoje ainda existe uma certa lei alimentar religiosa dentre os judeus. Em Israel, inclusive, existe uma classificação nos produtos alimentícios, sendo certificados da União Ortodoxa (OU, Orthodox Union), o hechsher, certificando os produtos aceitos pelo cashrut, a lei alimentar judáica.
• A classificação nesse sistema se encontra abaixo:
• D: Do inglês Dairy, que significa laticínios;
• M: Do ingês Meat, que significa Carne, incluindo aves;
• Pareve: Comida que não possui derivados tanto de leite quanto de carne;
• Peixes;
• P: Permitido para pessach, a "páscoa judáica" (P não é usado para Pareve)
Os legumes na bíblia não são bem descritos, mas os hebreus eram livres para comer qualquer um que fosse comestível e não fizesse mal. Classificando (e resumindo) os tipos de animais que os hebreus poderiam comer ... Aves limpas, animais marinhos que teham escamas, insetos que não tenham asas e mamíferos de patas fendidas (perrisodáctilos, como chama a ciência).
O islã tem uma lei alimentar também, o halal, mas deixarei para falar dele futuramente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
Consequências do Fruto Proibido
Após Adão e Eva se alimentarem do fruto da Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal (aquela da qual Deus não queria que ambos se alimentassem), várias consequências aconteceram, sendo a primeira a vergonha de estarem despidos:
• Reconhecimento do certo e do errado;
• Necessidade do trabalho, pois até então o ser humano não precisava trabalhar para se sustentar para sobreviver;
• Necessidade do trabalho, pois até então o ser humano não precisava trabalhar para se sustentar para sobreviver;
• A morte física;
• A dor no parto [para as mulheres, claro];
• A dor no parto [para as mulheres, claro];
• Haveria então Deus que começar a restrigir o certo do errado;
• Conhecimento obtivo agora através da experiência.
• Conhecimento obtivo agora através da experiência.
Wycliffe: O pai do protestantismo
John Wycliffe (ou Wyclif) (1320 — 31 de dezembro 1384) foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI, no famoso episódio histórico da Reforma Protestante.
Como teólogo, logo destacou-se pela firme defesa dos interesses nacionais contra as demandas do papado, ganhando reputação de patriota e reformista. Wycliffe afirmava que havia um grande contraste entre o que a Igreja era e o que deveria ser, por isso defendia reformas. Suas idéias apontavam a incompatibilidade entre várias normas do clero e os ensinos de Jesus e seus apóstolos.
Uma destas incompatibilidades era a questão das propriedades e da riqueza do clero. Wycliffe queria o retorno da Igreja à primitiva pobreza dos tempos dos evangelistas, algo que, na sua visão, era incompatível com o poder temporal do papa e dos cardeais. Para ele o Estado deveria tomar posse de todas as propriedades da Igreja e encarregar-se diretamente do sustento do clero.
Apesar de sua crescente popularidade, a Igreja apressou-se em censurar Wycliffe. Em 19 de fevereiro de 1377, Wyclif é intimado a apresentar-se diante do bispo de Londres para explanar-lhe seus ensinamentos. Compareceu acompanhado de vários amigos influentes e quatro monges foram seus advogados. Uma multidão aglomerou-se na igreja para apoiar Wycliffe e houve animosidades com o bispo. Isto irritou ainda mais o clero e os ataques contra Wycliffe se intensificaram, acusando-o de blasfêmia, orgulho e heresia. Enquanto isso, os partidos no Parlamento inglês pareciam convictos de que os monges poderiam ser melhor controlados se fossem aliviados de suas obrigações seculares.
Ao mesmo tempo em que defendia que a Igreja deveria retornar à primitiva pobreza dos tempos apostólicos, Wycliffe também entendia que o poder da Igreja devia ser limitado às questões espirituais, sendo o poder temporal exercido pelo Estado, representado pelo rei.
Os escritos de Wycliffe em seus seis últimos anos incluem contínuos ataques ao papado e à hierarquia eclesiástica da época. Nem sempre foi assim, entretanto. Seus primeiros escritos eram muito mais moderados e, à medida que as relações de Wyclif com a Igreja foram se deteriorando, os ataques cresceram em intensidade.
Na questão relacionada ao cisma da Igreja, com papas reivindicando em Roma e Avignon a liderança da Igreja, Wycliffe entendia que o cristão não precisa de Roma ou Avignon, pois Deus está em toda parte. "Nosso papa é o Cristo", sustentava. Em sua opinião, a Igreja poderia continuar existindo mesmo sem a existência de um líder visível, por outro lado os líderes poderiam surgir naturalmente, desde que vivessem e exemplificassem os ensinamentos de Jesus.
A batalha de Wycliffe contra as ordens monásticas (que ele chamava de "seitas") iniciou-se por volta de 1377 e alongou-se até sua morte. Wycliffe afirmou que o papado imperialista era suportado por estas "seitas", que serviam ao domínio do papa sobre as nações daquele tempo. Wycliffe dizia que a Igreja não necessitava de novas "seitas" e que eram suficientes os ensinos dos três primeiros séculos de existência da Igreja. Defendia que as ordens monásticas não eram suportadas pela Bíblia e deveriam ser abolidas, junto com suas propriedades. O povo então se insurgiu contra os monges e podemos observar os maiores efeitos dessa insurreição na Boêmia, anos mais tarde, com a revolução hussita. Na Inglaterra, entretanto, o resultado não foi o esperado por Wycliffe: as propriedades acabaram nas mãos dos grandes barões feudais.
Wyclif organizou um projeto de tradução das Escrituras, defendendo que a Bíblia deveria ser a base de toda a doutrina da Igreja e a única norma da fé cristã. Sustentava que o papa ou os cardeais não possuíam autoridade para condenar suas teses, pois Cristo é a cabeça da Igreja e não os papas.
Wycliffe acreditava que a Bíblia deveria ser um bem comum de todos os cristãos e precisaria estar disponível para uso cotidiano, na língua nativa das populações.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Origem de duas palavras bem cristãs...
... o "aleluia" e o "amém"!
Aleluia é uma transliteração do hebraico הַלְלוּיָהּ (Halləluya - Lendo-se da direita para a esquerda, como se faz em hebraico) a primeira parte da palavra Hallelu(הַלְּלוּ) significa "Louvem! Adorem!" ou "Elogio"; esta palavra de elogio ou louvor a Deus é utilizada em cultos e orações da maioria dos cristãos. A forma latina aleluia é usada em muitos idiomas tanto por protestantes como por católicos em preferência à forma Hallelujah.
A palavra Hallelujah é usada no Judaísmo como parte das orações de Hallel (um dos nomes de Deus em hebraico). A palavra aleluia aparece 24 vezes no Velho Testamento da Bíblia cristã, que corresponde grosso modo aos conjuntos de livros Tanach (Torah, Neviim e Kethuvim) do Judaísmo. O termo é usado para iniciar e/ou concluir os Salmos (em hebraico תהלים, Tehillim), com exceção do Salmo 135:3. Aleluia aparece junto com a palavra "amém" no Salmo 106:48.
Amém (Hebraico: אָמֵן, Árabe: آمين, ’Āmīn) é a palavra hebraica que indica uma afirmação ou adesão às vezes matizada de desejo, e pela qual terminam muitas orações no cristianismo, no islamismo e no judaísmo. Pode traduzir-se em português, pelas expressões "assim seja", "verdadeiramente", "eu acredito" etc. Tendo também adquirido como o passar do tempo o significado na vulgata popular de concordância de pensamento ou sinônimo de expressão em relação à esperança futura como por ex. "Que assim seja".
Aleluia é uma transliteração do hebraico הַלְלוּיָהּ (Halləluya - Lendo-se da direita para a esquerda, como se faz em hebraico) a primeira parte da palavra Hallelu(הַלְּלוּ) significa "Louvem! Adorem!" ou "Elogio"; esta palavra de elogio ou louvor a Deus é utilizada em cultos e orações da maioria dos cristãos. A forma latina aleluia é usada em muitos idiomas tanto por protestantes como por católicos em preferência à forma Hallelujah.
A palavra Hallelujah é usada no Judaísmo como parte das orações de Hallel (um dos nomes de Deus em hebraico). A palavra aleluia aparece 24 vezes no Velho Testamento da Bíblia cristã, que corresponde grosso modo aos conjuntos de livros Tanach (Torah, Neviim e Kethuvim) do Judaísmo. O termo é usado para iniciar e/ou concluir os Salmos (em hebraico תהלים, Tehillim), com exceção do Salmo 135:3. Aleluia aparece junto com a palavra "amém" no Salmo 106:48.
Amém (Hebraico: אָמֵן, Árabe: آمين, ’Āmīn) é a palavra hebraica que indica uma afirmação ou adesão às vezes matizada de desejo, e pela qual terminam muitas orações no cristianismo, no islamismo e no judaísmo. Pode traduzir-se em português, pelas expressões "assim seja", "verdadeiramente", "eu acredito" etc. Tendo também adquirido como o passar do tempo o significado na vulgata popular de concordância de pensamento ou sinônimo de expressão em relação à esperança futura como por ex. "Que assim seja".
A sanguenta história do cristianismo em Roma
Nos primeiros anos do século I, o cristianismo começou a ter adeptos em todo o vasto Império Romano. O imperador Nero era bem radical perante os cristãos, os culpando pelos problemas que seu impérios passava (pois a crise daquela época era interpretada, pelos romanos pagãos, como um "castigo" de seus deuses, pelo fato do cristianismo "competir" com suas crenças).
Em 64, o incêndio de Roma (que historiadores dizem ter sido provocado pelo próprio Nero) teve a culpa direcionada aos cristãos, o que provavelmente aumentou mais a aversão dos romanos pagãos aos cristãos.
O cristianismo teve influência no colapso da civilização romana: O crescente número de convertidos diminuia a autoridade do imperador, além de acelerar a falta de mão-de-obra escrava (a razão inicial da crise que levou ao colapso), pois o escravismo foi visto pela primeira vez como antiético.
Os cristãos sofriam preconceito, apesar de viverem crescendo naquele povo. Os escravos eram um exemplo de adeptos notáveis, pois a filosofia cristã era de certa forma bastante confortadora, e os faziam ter uma esperança de vida eterna e salvação, mesmo que após a morte.
O Édito de Milão, publicado em 313 no reinado de Constantino, declarou liberdade ao culto cristão, dando um fim a violenta perseguição que lhes era impingida. Porém, a oficialização do cristianismo como religião principal do império de Roma não foi realizada por Constantino (como muitos pensam), e sim, por Teodósio, através do Édito de Tessalônica em 380.
Este decreto de Teodósio tornou o cristianismo como religião de estado romana, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos.
Em 64, o incêndio de Roma (que historiadores dizem ter sido provocado pelo próprio Nero) teve a culpa direcionada aos cristãos, o que provavelmente aumentou mais a aversão dos romanos pagãos aos cristãos.
O cristianismo teve influência no colapso da civilização romana: O crescente número de convertidos diminuia a autoridade do imperador, além de acelerar a falta de mão-de-obra escrava (a razão inicial da crise que levou ao colapso), pois o escravismo foi visto pela primeira vez como antiético.
Os cristãos sofriam preconceito, apesar de viverem crescendo naquele povo. Os escravos eram um exemplo de adeptos notáveis, pois a filosofia cristã era de certa forma bastante confortadora, e os faziam ter uma esperança de vida eterna e salvação, mesmo que após a morte.
O Édito de Milão, publicado em 313 no reinado de Constantino, declarou liberdade ao culto cristão, dando um fim a violenta perseguição que lhes era impingida. Porém, a oficialização do cristianismo como religião principal do império de Roma não foi realizada por Constantino (como muitos pensam), e sim, por Teodósio, através do Édito de Tessalônica em 380.
Este decreto de Teodósio tornou o cristianismo como religião de estado romana, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Cinco solas dos reformadores
Os cinco solas são princípios fundamentais da Reforma protestante:
• Sola fide (somente a fé);
• Sola scriptura (somente a Escritura);
• Solus Christus (somente Cristo);
• Sola gratia (somente a graça);
• Soli Deo gloria (glória somente a Deus).
Se notarmos bem, a mentalidade protestante segue este paradigma, dos cinco solas. Os protestantes não adoram santos como os católicos, sua litúrgia é apenas como que refere a bíblia, e ninguém além da Santíssima Trindade é adorado por eles.
• Sola fide (somente a fé);
• Sola scriptura (somente a Escritura);
• Solus Christus (somente Cristo);
• Sola gratia (somente a graça);
• Soli Deo gloria (glória somente a Deus).
Se notarmos bem, a mentalidade protestante segue este paradigma, dos cinco solas. Os protestantes não adoram santos como os católicos, sua litúrgia é apenas como que refere a bíblia, e ninguém além da Santíssima Trindade é adorado por eles.
domingo, 12 de setembro de 2010
Os concílios da Igreja
Um concílio é uma reunião de autoridades eclesiásticas com o objetivo de discutir e deliberar sobre questões pastorais, de doutrina, fé e costumes (moral). Os concílios podem ser ecuménicos, plenários, nacionais, provinciais ou diocesanos, consoante o âmbito que abarquem.
O primeiro concílio ocorreu em Jerusalém, conforme pode ser lido no livro dos Atos dos Apóstolos, quando os Apóstolos se reuniram para tratar sobre os temas que estavam dividindo os primeiros cristãos: de um lado os judeus convertidos e do outro os gentios (os convertidos não-judeus).
Abaixo estão alguns dos concílios da Igreja ao longo da história, além do ano que ocorreram e seus temas:
Concílio de Jerusalém
Este concílio está documentado no livro dos Atos, o quinto livro do Novo Testamento. Foi realizado entre os próprios apóstolos de Cristo, discutindo a circuncisão e velhas tradições judaicas. Ocorreu no ano de 51.
Primeiro Concílio de Niceia
Realizado em 325, no reinado de Constantino e o papado de Silvestre I. Seus temas foram sobre o arianismo, celebração da páscoa, cisma de Milécio, batismo de heréticos e o estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Primeiro Concílio de Constantinopla
Este aconteceu em 381, no papado de Dâmaso I, e neste concílio se discutiu o arianismo e a divindade do Espírito Santo.
Primeiro Concílio de Éfeso
Concílio realizado entre 22 de Junho a 17 de Julho de 431, tendo o Papa Celestino I como seu contemporâneo. Suas causas foram o nestorianismo, pelagianismo e a theotokos.
Segundo Concílio de Éfeso
Realizado em 449, convocado pelo imperador Teodósio II e seu sucessor, Valentiniano III. Suas causas foram a deposição Nestório e declarou heréticas as suas crenças e a condenação de Eutiques e do monofisismo.
Concílio de Calcedónia
Aconteceu em 451, e tomou decisões sobre o concílio citado acima, também tendo o tema do monofisismo e cristologia. Ocorreu durante o papado de Leão I.
Segundo Concílio de Constantinopla
Aconteceu em 553, na época do Papa Virgílio. Teve o nestorianismo, monofisismo e a condenação de Orígenes de Alexandria como herege.
Terceiro Concílio de Constantinopla
Aconteceu em 680-681, época do papado de Agatão. Neste se dogmatiza as duas naturezas do Cristo e condena o monotelismo.
Segundo Concílio de Niceia
O primeiro concílio ocorreu em Jerusalém, conforme pode ser lido no livro dos Atos dos Apóstolos, quando os Apóstolos se reuniram para tratar sobre os temas que estavam dividindo os primeiros cristãos: de um lado os judeus convertidos e do outro os gentios (os convertidos não-judeus).
Abaixo estão alguns dos concílios da Igreja ao longo da história, além do ano que ocorreram e seus temas:
Concílio de Jerusalém
Este concílio está documentado no livro dos Atos, o quinto livro do Novo Testamento. Foi realizado entre os próprios apóstolos de Cristo, discutindo a circuncisão e velhas tradições judaicas. Ocorreu no ano de 51.
Primeiro Concílio de Niceia
Realizado em 325, no reinado de Constantino e o papado de Silvestre I. Seus temas foram sobre o arianismo, celebração da páscoa, cisma de Milécio, batismo de heréticos e o estatuto dos prisioneiros na perseguição de Licínio.
Primeiro Concílio de Constantinopla
Este aconteceu em 381, no papado de Dâmaso I, e neste concílio se discutiu o arianismo e a divindade do Espírito Santo.
Primeiro Concílio de Éfeso
Concílio realizado entre 22 de Junho a 17 de Julho de 431, tendo o Papa Celestino I como seu contemporâneo. Suas causas foram o nestorianismo, pelagianismo e a theotokos.
Segundo Concílio de Éfeso
Realizado em 449, convocado pelo imperador Teodósio II e seu sucessor, Valentiniano III. Suas causas foram a deposição Nestório e declarou heréticas as suas crenças e a condenação de Eutiques e do monofisismo.
Concílio de Calcedónia
Aconteceu em 451, e tomou decisões sobre o concílio citado acima, também tendo o tema do monofisismo e cristologia. Ocorreu durante o papado de Leão I.
Segundo Concílio de Constantinopla
Aconteceu em 553, na época do Papa Virgílio. Teve o nestorianismo, monofisismo e a condenação de Orígenes de Alexandria como herege.
Terceiro Concílio de Constantinopla
Aconteceu em 680-681, época do papado de Agatão. Neste se dogmatiza as duas naturezas do Cristo e condena o monotelismo.
Segundo Concílio de Niceia
Realizado em 787, que aconteceu no mesmo lugar do I Concílio de Nicéie (na atual İznik, Turquia). Aconteceu no papado de Adriano I, e seus tópicos foram da veneração e iconoclastia.
Quarto Concílio de Constantinopla
Realizado em 870, no papado de Adriano II. Teve como motivo a condenação e deposição de Fócio, patriarca de Constantinopla. Encerra temporariamente o primeiro Cisma Ocidental.
Concílio de Clermont
Aconteceu em 1095, no papado de Urbano II. Lá. o Papa conclamou que os cristãos a ingressarem nas expedições cruzadistas rumo ao Oriente (dando inicío assim as Cruzadas).
Primeiro Concílio de Latrão
Ocorreu em 1123, aceito apenas pelo catolicismo. Era épocado papado de Calisto II, e sua causa foi o encerramento da questão das investiduras.
Segundo Concílio de Latrão
Aconteceu em 1139, no papado de Inocêncio II. Teve como consequência o celibato obrigatório do clero da Igreja Ocidental e encerra o cisma do antipapa Anacleto II.
Primeiro Concílio de Lyon
Aconteceu em 1245, no papado de Inocêncio IV. Nele ocorreu a deposição de Frederico II, Sacro Imperador Romano-Germânico; além da disciplina eclesiástica, questões da Sétima Cruzada e do Grande Cisma. [Curiosamente dizendo, aquele chapéu vermelho que é usado pelos cardeais até hoje é uma das marcas deste concílio]
Concílio de Vienne
Ocorreu no papado de Clemente V, em 1312. Teve como finalidades principais foram o fim da Ordem dos Templários e a condenação póstuma do Papa Bonifácio VIII, por ter excomungado o rei francês Filipe, o Belo.
Concílio de Constança
Este concílio foi bastante duradouro, durando de 5 de Outubro de 1414 a 22 de Abril de 1418. Nele se extinguiu o Grande Cisma do Ocidente, a condenação de John Wycliffe e de Jan Hus e a eleição que levou Martinho V a ser Papa.
Concílio de Basileia-Ferrara-Florença
Aconteceu em 1431-1445, tendo como figuras papais Martinho V e Eugênio IV. Neste se sanciona o cânon católico (relação oficial dos livros da Bíblia), Grande Cisma do Oriente e ratificação da figura do Purgatório.
Concílio de Trento
Entre 1545-1563 aconteceu o concílio de Trento. Nele teve uma grande reforma na Igreja, a Contra-reforma, sobretudo por causa do protestantismo. Houve também a confirmação da doutrina acerca dos sete sacramentos e dos dogmas eucarísticos e se decreta a versão da Vulgata como autêntica. Houveram vários papas envolvidos: Papa Paulo III, Papa Júlio III, Papa Marcelo II, Papa Paulo IV e Papa Pio IV.
Primeiro Concílio do Vaticano
Aconteceu no papado de Pio IX, em e foi de 8 de Dezembro de 1869 até 18 de Dezembro de 1870. Suas discuções foram em torno do racionalismo, liberalismo, materialismo e a infalibilidade pontíficia.
Segundo Concílio do Vaticano
O último concílio da história, que aconteceu entre 11 de Outubro de 1962 até 8 de Dezembro de 1965, tendo como papas envolvidos João XXIII e Paulo VI. O motivo dela ocorrer foi para debater sobre a Igreja nos tempos atuais, reforma litúrgica e aceitação da contemporânea pluralidade religiosa no mundo.
sábado, 11 de setembro de 2010
O que é teologicamente pecado?
Pecado... uma palavra que gera desconforto aos religiosos!
O que o define como pecado? Na cristandade, palavras como adultério, indolência, adivinhação, homossexualismo e outras se ligam diretamente ao pecado. Mas para algo ser pecado, não adianta simplesmente "ser pecado". Creio eu que, assim como plágio e racismo são crimes, cada pecado tem motivos para serem considerados pecados. Abaixo analisarei alguns exemplos:
O uso de drogas pode ser considerado pecado, mais por quê? Pensem bem, drogas fazem mal para o corpo, podendo dizer que mata o usuário literalmente "aos poucos". Se a pessoa gostar da droga, ela vai sempre querer procurar novas brexas para a consumir, e se o consumo dela for ilegal segundo a lei, isso pode levar a pessoa a recorrer meio inadequados para obter meio de poder a comprar, como se prostituir, roubar, falsificar, etc.
O exemplo de agora é algo que exige mais estudo aprofundado, e deixarei para o complementar mais em alguma postagem futura... Sexo antes do casamento. Na bíblia, você dar "um pula" antes de se casar é pecado, mais por quê? Pois é tido como um desejo endeusado. Curiosamente dizendo, é provado que pessoas que tem sua primeira transa antes do casamento levam o sexo como "parte do relacionamento", o valorizando mais do que o de costume [ao namoro de faculdade então que eu diga!], além de ser mais provavel que alguém que fez sexo antes do casamento traia seu parceiro ao se casar.
E agora o último exemplo, darei o da vingança. Quem nunca quis se vingar? Quando você quer se vingar você fica como? Com aquele recentimento te enxendo o saco o dia todo, te fazendo se focar só em ferrar o outro, te tornando obcecado em fazer mal, em humilhar, passando maus pensamentos em sua mente.
Quando se trata de pecado, acho até satisfatórios os teólogos dizerem o que é pecado e o que é considerado um pecado, mais acho um erro deles não justificar (ou procurar justificar) a causa de cada pecado ter motivo para ser pecado.
O que o define como pecado? Na cristandade, palavras como adultério, indolência, adivinhação, homossexualismo e outras se ligam diretamente ao pecado. Mas para algo ser pecado, não adianta simplesmente "ser pecado". Creio eu que, assim como plágio e racismo são crimes, cada pecado tem motivos para serem considerados pecados. Abaixo analisarei alguns exemplos:
O uso de drogas pode ser considerado pecado, mais por quê? Pensem bem, drogas fazem mal para o corpo, podendo dizer que mata o usuário literalmente "aos poucos". Se a pessoa gostar da droga, ela vai sempre querer procurar novas brexas para a consumir, e se o consumo dela for ilegal segundo a lei, isso pode levar a pessoa a recorrer meio inadequados para obter meio de poder a comprar, como se prostituir, roubar, falsificar, etc.
O exemplo de agora é algo que exige mais estudo aprofundado, e deixarei para o complementar mais em alguma postagem futura... Sexo antes do casamento. Na bíblia, você dar "um pula" antes de se casar é pecado, mais por quê? Pois é tido como um desejo endeusado. Curiosamente dizendo, é provado que pessoas que tem sua primeira transa antes do casamento levam o sexo como "parte do relacionamento", o valorizando mais do que o de costume [ao namoro de faculdade então que eu diga!], além de ser mais provavel que alguém que fez sexo antes do casamento traia seu parceiro ao se casar.
E agora o último exemplo, darei o da vingança. Quem nunca quis se vingar? Quando você quer se vingar você fica como? Com aquele recentimento te enxendo o saco o dia todo, te fazendo se focar só em ferrar o outro, te tornando obcecado em fazer mal, em humilhar, passando maus pensamentos em sua mente.
Quando se trata de pecado, acho até satisfatórios os teólogos dizerem o que é pecado e o que é considerado um pecado, mais acho um erro deles não justificar (ou procurar justificar) a causa de cada pecado ter motivo para ser pecado.
O Diabo como o conhecemos
A bíblia diz certas coisas sobre o inimigo de Deus, o Diabo. Mas desde a igreja primitiva, imagens particulares dele foram construídas.
Como na forma dele como a conhecemos: Um vermelhão com chifres, tridente, calda, cascos nos pés e às vezes, asas. Essas características são retiradas de vários deuses pagãos; os cascos e chifres de Pã (os chifres também aludem Baal), tridente de Poseidon e pele rubra de Seth. Sobre as asas não sei dizer, talvez sejam uma alusão ao fato dele ser originariamente um anjo.
A imagem de o Diabo estar no Inferno remonta ao clássico poema medieval da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Pelo contrário, até a teologia diz que o Diabo não pode nem mesmo entrar no Inferno, por não ter as chaves de lá.
Lembrando que a concepção medieval de Paraíso e Inferno veio da Divina Comédia [Essas raízes se encontram, creio eu, ainda hoje, como as pessoas que dizem que o nosso belo céu azulado é o mesmo Céu para onde fica a alma dos justos].
Como na forma dele como a conhecemos: Um vermelhão com chifres, tridente, calda, cascos nos pés e às vezes, asas. Essas características são retiradas de vários deuses pagãos; os cascos e chifres de Pã (os chifres também aludem Baal), tridente de Poseidon e pele rubra de Seth. Sobre as asas não sei dizer, talvez sejam uma alusão ao fato dele ser originariamente um anjo.
A imagem de o Diabo estar no Inferno remonta ao clássico poema medieval da Divina Comédia, de Dante Alighieri. Pelo contrário, até a teologia diz que o Diabo não pode nem mesmo entrar no Inferno, por não ter as chaves de lá.
Lembrando que a concepção medieval de Paraíso e Inferno veio da Divina Comédia [Essas raízes se encontram, creio eu, ainda hoje, como as pessoas que dizem que o nosso belo céu azulado é o mesmo Céu para onde fica a alma dos justos].
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Livros deuterocanônicos e apócrifos
Ambos os dois tipos de livros são de caráter bíblico, mas não são registrados popularmente na bíblia. Eles tem essa semelhança, mas há uma diferença entre os livros apócrifos e deuterocanônicos.
Os deuterocanônicos são tidos como os livros "depois do canône", que é a listagem de livros tidos como "oficiais" na bíblia, apesar de haver algumas adaptações, de acordo com a denominação.
Já os apócrifos podem ser descritos como livros "bíblicos não-bíblicos". Possuem caráter bíblico, mais não aceitos oficialmente na bíblia (com excessão de alhumas denominações esotéricas). Alguns destes livros se destacam, como o Atos de Pedro e os 12 apóstolos, o livro de Enoque, evangelho de Maria Madalena e também o de Judas [o Iscariotes. Não confundir este livro apócrifo com a Epístola de Judas, escrita por Judas Tadeu].
Alguns destes livros foram discutidos no Concílio de Trento (1545–1563).
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
Raízes da cruz
Um símbolo que antes era um sinal de crueldade e autoridade opressiva agora é tido como um emblema de salvação. Esta postagem contara as raízes da crucificação.
Servia para comunicar horror, como se ela falasse aos que testemunhavam “nem tente me desafiar. Se fizer o contrário, o mesmo vai acontecer contigo”. Era o símbolo do poder romano, mas o cristianismo a transformou em símbolo de redenção.
Mais antes de tudo, o que era a crucificação? A resposta é: O modo mais cruel que os opressores romanos tinham de lhe dar com quem se voltasse ao Império. Era uma forma cruel de matar a pessoa, lentamente e bastante dolorosamente; expondo-a por dias a humilhação, sofrimento, etc.
Sua história remonta ao antigo império Assírio. Dario I, rei da Pérsia, também foi reconhecido por usar esta técnica, acabando com uma rebelião popular na Babilônia. Deu exemplo aos rebeldes, os crucificando, para que qualquer um que fizesse o mesmo acabasse da mesma forma. Alexandre, o Grande, fez o povo de Tiro ter punição similar. No século X a.C., a crucificação havia se tornado um meio comum de punição no mundo mediterrâneo e no Oriente Médio.
Porém, o crédito da crucificação fica para os romanos [para alguns historiadores, eles são os pioneiros da verdadeira crucificação]. Não a criaram, mas fez adaptações, dando forma a crucificação que vemos em filmes. Os romanos fizeram dois tipos de cruz: Uma em forma de tau (uma letra grega), e a outra em forma de “T” minúsculo.
Constantino aboliu a crucificação como meio de execução, sendo que a cruz tornou-se um símbolo positivo pela primeira vez (deve ter sido nesta época que os cristãos começaram a usar a cruz como símbolo de sua fé, pois antes usavam o ictos).
A crucificação voltou a ser usada séculos mais tarde, porém, no Japão feudal. Cristãos japoneses eram crucificados simplesmente por serem cristãos, pois o imperador temia que isso diminuísse o poder de seu regime. O método de crucificação lá tinha um pequeno acréscimo: Um samurai com uma lança ficava em cada lado do condenado, e ao ser dado o sinal, lançavam as lanças para cima, no torço da vítima. A morte era rápida, quase que imediata.
O médico francês Pierre Barbet, que nos anos 30 fez experimentos de crucificação em cadáveres, para tentar reproduzir uma crucificação autêntica.
Na nossa era ela também foi usada, na Segunda Guerra, como meio de os nazistas torturarem prisioneiros de origem judaica. Algumas das vítimas nesse caso eram amarradas com os braços virados para trás e os pés livres, inovando cruelmente este meio terrível de tortura. Ou seja, até mesmo hoje em dia a cruz pode ser usada para intimidar, como no Sudão, que é usada como meio de executar na pena de morte; ou a Ku Klux Klan, que usa cruzes incendiadas como meio de intimidação racial.
É comum na arte cristã ter retratos de Jesus tendo cada pé crucificado individualmente. O detalhe é que os artistas nunca tinham testemunhado uma crucificação, e este fato dos quadros aludem um pequeno descanso para os pés de Jesus. Os historiadores não encontram evidências de que cada pé era crucificado individualmente.
Abaixo está a primeira parte de um documentário do History Channel, que fala sobre a crucificação.
Servia para comunicar horror, como se ela falasse aos que testemunhavam “nem tente me desafiar. Se fizer o contrário, o mesmo vai acontecer contigo”. Era o símbolo do poder romano, mas o cristianismo a transformou em símbolo de redenção.
Mais antes de tudo, o que era a crucificação? A resposta é: O modo mais cruel que os opressores romanos tinham de lhe dar com quem se voltasse ao Império. Era uma forma cruel de matar a pessoa, lentamente e bastante dolorosamente; expondo-a por dias a humilhação, sofrimento, etc.
Sua história remonta ao antigo império Assírio. Dario I, rei da Pérsia, também foi reconhecido por usar esta técnica, acabando com uma rebelião popular na Babilônia. Deu exemplo aos rebeldes, os crucificando, para que qualquer um que fizesse o mesmo acabasse da mesma forma. Alexandre, o Grande, fez o povo de Tiro ter punição similar. No século X a.C., a crucificação havia se tornado um meio comum de punição no mundo mediterrâneo e no Oriente Médio.
Porém, o crédito da crucificação fica para os romanos [para alguns historiadores, eles são os pioneiros da verdadeira crucificação]. Não a criaram, mas fez adaptações, dando forma a crucificação que vemos em filmes. Os romanos fizeram dois tipos de cruz: Uma em forma de tau (uma letra grega), e a outra em forma de “T” minúsculo.
Constantino aboliu a crucificação como meio de execução, sendo que a cruz tornou-se um símbolo positivo pela primeira vez (deve ter sido nesta época que os cristãos começaram a usar a cruz como símbolo de sua fé, pois antes usavam o ictos).
A crucificação voltou a ser usada séculos mais tarde, porém, no Japão feudal. Cristãos japoneses eram crucificados simplesmente por serem cristãos, pois o imperador temia que isso diminuísse o poder de seu regime. O método de crucificação lá tinha um pequeno acréscimo: Um samurai com uma lança ficava em cada lado do condenado, e ao ser dado o sinal, lançavam as lanças para cima, no torço da vítima. A morte era rápida, quase que imediata.
O médico francês Pierre Barbet, que nos anos 30 fez experimentos de crucificação em cadáveres, para tentar reproduzir uma crucificação autêntica.
Na nossa era ela também foi usada, na Segunda Guerra, como meio de os nazistas torturarem prisioneiros de origem judaica. Algumas das vítimas nesse caso eram amarradas com os braços virados para trás e os pés livres, inovando cruelmente este meio terrível de tortura. Ou seja, até mesmo hoje em dia a cruz pode ser usada para intimidar, como no Sudão, que é usada como meio de executar na pena de morte; ou a Ku Klux Klan, que usa cruzes incendiadas como meio de intimidação racial.
É comum na arte cristã ter retratos de Jesus tendo cada pé crucificado individualmente. O detalhe é que os artistas nunca tinham testemunhado uma crucificação, e este fato dos quadros aludem um pequeno descanso para os pés de Jesus. Os historiadores não encontram evidências de que cada pé era crucificado individualmente.
Abaixo está a primeira parte de um documentário do History Channel, que fala sobre a crucificação.
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Música cristã mais "descolada"
Vocês pensam que música religosa é somente aquelas tipo Aline Barros, Padre Marcelo, New Era e aquelas músicas que dão sono? Negativo! Abaixo estão umas bandas e artistas cristãos que cantam uma músicas mais "agradáveis", sem aquele ritmo passado de música de igreja copta.
Skillet
Banda de rock cristão originária de Memphis, Tennessee, fundada em 1996.
CD's: "Skillet" (1996), "Hey You, I Love Your Soul" (1998), "Invincible" (2000), "Alien Youth" (2001), "Collide" (2003), "Comatose" (2006) e "Awake" (2009).
Falling Up
Banda de rock cristã de Albany, Oregon, fundada em 2003. Notei um certo "modo teen" de eles tocarem, mais até que cantam bem.
CD's: "Crashings" (2003), "Dawn Escapes" (2005), "Exit Lights" (2006), "Captiva" (2007), "Discover the Trees Again: The Best of Falling Up" (2008) e "Fangs!" (2009).
Demon Hunter
Bande de metal cristão formada em 2000 na cidade de Seattle, Washington.
CD's: "Demon Hunter" (2002), "Summer of Darkness" (2004), "The Triptych" (2005), "Storm the Gates of Hell" (2007) e "The World is a Thorn" (2010).
Red
Grupo de rock cristão formado em 2004, em Nashville, Tennessee.
CD's: "End of Silence" (2006) e "Innocence & Instinct" (2009).
TobyMac
Rapper de Fairfax, Virgínia. Começou sua carreira em 1987, integrante da DC Talk e também, seguidor de sua carreira solo.
CD's: "Momentum" (2001), "This Christmas" (2002), "Re:Mix Momentum" (2003), "Welcome to Diverse City" (2004), "Renovating Diverse City" (2005), "Portable Sounds" (2007), "Alive and Transported" (2008) e "Tonight" (2010).
DC Talk
Grupo de rock e rap cristão formada em 1989, e em hiatus desde 2001. Se formaram em Lynchburg, Virgínia.
CD's: "DC Talk" (1989), "Nu Thang" (1990), "Free at Last" (1992), "Free at Last: Extended Play Remixes" (1994), "Jesus Freak" (1995), "Supernatural" (1998) e "Solo" (2001).
Posso citar outras bandas também, como Evanescence, que mesmo não sendo oficialmente reconhecida como "uma banda de rock cristão", é popular entre protestantes e não protestantes. A banda Avenged Sevenfold possui dois discos com músicas que retraram marcos do Apocalipse, que são "Sounding the Seventh Trumpet" (2001) e "City of Evil" (2005).
A capa do disco "Sobrevivendo no Inferno", de 1997, do grupo de rap brasileiro Racionais MC's possui uma referência ao Salmo 23:3.
Skillet
Banda de rock cristão originária de Memphis, Tennessee, fundada em 1996.
CD's: "Skillet" (1996), "Hey You, I Love Your Soul" (1998), "Invincible" (2000), "Alien Youth" (2001), "Collide" (2003), "Comatose" (2006) e "Awake" (2009).
Falling Up
Banda de rock cristã de Albany, Oregon, fundada em 2003. Notei um certo "modo teen" de eles tocarem, mais até que cantam bem.
CD's: "Crashings" (2003), "Dawn Escapes" (2005), "Exit Lights" (2006), "Captiva" (2007), "Discover the Trees Again: The Best of Falling Up" (2008) e "Fangs!" (2009).
Demon Hunter
Bande de metal cristão formada em 2000 na cidade de Seattle, Washington.
CD's: "Demon Hunter" (2002), "Summer of Darkness" (2004), "The Triptych" (2005), "Storm the Gates of Hell" (2007) e "The World is a Thorn" (2010).
Red
Grupo de rock cristão formado em 2004, em Nashville, Tennessee.
CD's: "End of Silence" (2006) e "Innocence & Instinct" (2009).
TobyMac
Rapper de Fairfax, Virgínia. Começou sua carreira em 1987, integrante da DC Talk e também, seguidor de sua carreira solo.
CD's: "Momentum" (2001), "This Christmas" (2002), "Re:Mix Momentum" (2003), "Welcome to Diverse City" (2004), "Renovating Diverse City" (2005), "Portable Sounds" (2007), "Alive and Transported" (2008) e "Tonight" (2010).
DC Talk
Grupo de rock e rap cristão formada em 1989, e em hiatus desde 2001. Se formaram em Lynchburg, Virgínia.
CD's: "DC Talk" (1989), "Nu Thang" (1990), "Free at Last" (1992), "Free at Last: Extended Play Remixes" (1994), "Jesus Freak" (1995), "Supernatural" (1998) e "Solo" (2001).
Posso citar outras bandas também, como Evanescence, que mesmo não sendo oficialmente reconhecida como "uma banda de rock cristão", é popular entre protestantes e não protestantes. A banda Avenged Sevenfold possui dois discos com músicas que retraram marcos do Apocalipse, que são "Sounding the Seventh Trumpet" (2001) e "City of Evil" (2005).
A capa do disco "Sobrevivendo no Inferno", de 1997, do grupo de rap brasileiro Racionais MC's possui uma referência ao Salmo 23:3.
domingo, 5 de setembro de 2010
As coisas terrenas
Colossenses 3:2 diz algo a respeito:
"Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas."
Para que voltar seus pensamentos nas coisas terrenas? São passageiras, valem de nada. A morte é importante na nossa existência, separando a vida da pós-morte, e nela não levamos nada do que valorizamos terrenamente.
Muitas pessoas se preocupam apenas em ligar para coisas terrenas... farra, curtição, tira onda... Coisas que não te gratificam moralmente, apenas são satisfações mundanas realizadas.
Quer fazer algo que preste? Vai aprender coisa que preste, fazer um exercício físico, uma programação descente, construir caráter e princípios. Se destaque de seus colegas zombeteiros!
"Mantenham o pensamento nas coisas do alto, e não nas coisas terrenas."
Para que voltar seus pensamentos nas coisas terrenas? São passageiras, valem de nada. A morte é importante na nossa existência, separando a vida da pós-morte, e nela não levamos nada do que valorizamos terrenamente.
Muitas pessoas se preocupam apenas em ligar para coisas terrenas... farra, curtição, tira onda... Coisas que não te gratificam moralmente, apenas são satisfações mundanas realizadas.
Quer fazer algo que preste? Vai aprender coisa que preste, fazer um exercício físico, uma programação descente, construir caráter e princípios. Se destaque de seus colegas zombeteiros!
Todos temos vocações!
"Temos diferentes dons, de acordo com a graça que nos foi dada. Se alguém tem o dom de profetizar use-o na proporção da sua fé;
Se o seu dom é servir, sirva; se é ensinar, ensine;
se é dar ânimo, que assim faça; se é contribuir, que contribua generosamente; se é exercer liderança, que a exerça com zelo; se é mostrar misericórdia, que o faça com alegria." - Romanos 12:6-8
Isso que está acima serve para nos ensinar que todos temos dons diferentes. Ninguém é unútil ou ruim em tudo, ela tem apenas vocações particulares.
Por exemplos, eu tenho facilidade para escrever, e por isso tenho o blog e pretendo ser escritor um dia, mas só por que comigo é assim não precisa ser com tudo mundo. Há pessoas com talento para ser engenheiro, médico, lutador, cozinheiro, etc. Só por que uma pessoa tem um talento não significa que isso vá valer para uma determinada outra pessoa também, e vice-versa.
Se você sabe seu dons, o use com boa vontade e de uma forma saudável. Se você não sabe qual o seu ainda ou se considera não ter nenhum, o procure, uma hora você o encontra.
sábado, 4 de setembro de 2010
Galardão do trabalho
"Tenham cuidado, para que vocês não destruam o fruto do nosso trabalho, antes sejam recompensados plenamente." - II João 1:8
Isso é um advertência sobre as pessoas que não saber usufruir do fruto de seu trabalho.
Trabalho é coisa séria, e a coisa pela qual se luta mensalmente principalmente, o salário, que sustenta a instabilidade social da pessoa. O que se ganha no trabalho deve ser bem usado, não gastado metade em uma semana.
Me lembro de uma vez que conversei com meu tio sobre isso, e ele deu o seguinte exemplo: Vamos supor que você ganhe 1000 reais por mês. Você sabe administrar bem seu dinheiro, mas tem gente que consegue gastar 500 numa noite.
Ser pródigo com o galardão que você ganha é estar desvalorizando seu trabalho [que, dependendo em que você trabalhe, possa ser algo bastante exaustivo].
Isso é um advertência sobre as pessoas que não saber usufruir do fruto de seu trabalho.
Trabalho é coisa séria, e a coisa pela qual se luta mensalmente principalmente, o salário, que sustenta a instabilidade social da pessoa. O que se ganha no trabalho deve ser bem usado, não gastado metade em uma semana.
Me lembro de uma vez que conversei com meu tio sobre isso, e ele deu o seguinte exemplo: Vamos supor que você ganhe 1000 reais por mês. Você sabe administrar bem seu dinheiro, mas tem gente que consegue gastar 500 numa noite.
Ser pródigo com o galardão que você ganha é estar desvalorizando seu trabalho [que, dependendo em que você trabalhe, possa ser algo bastante exaustivo].
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
As denominações cristãs
O cristianismo se fundamentou com o cristianismo primitivo, que acabou sendo “dividida” pelo Império Romano do Ocidente e o do Oriente. O “cristianismo ocidental” tinha como autoridade máxima a figura do Papa, o catolicismo; e o “cristianismo oriental” tinha como representante o imperador bizantino, sendo este o cristianismo ortodoxo.
Com a Reforma Protestante surgiu à denominação protestante, e os protestantes se dividem nos principais grupos: Luteranos, calvinistas, anglicanos e evangélicos.
Há os grupos antitrinitaristas, que são contrários ao conceito da Santíssima Trindade. Exemplos: Testemunhas de Jeová, Santos dos Últimos Dias (mórmons) e cristadelfianos.
Por hora também existe ramificações esotéricas da religião cristã, como o gnosticismo e a rosacruz.
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