Nos primeiros anos do século I, o cristianismo começou a ter adeptos em todo o vasto Império Romano. O imperador Nero era bem radical perante os cristãos, os culpando pelos problemas que seu impérios passava (pois a crise daquela época era interpretada, pelos romanos pagãos, como um "castigo" de seus deuses, pelo fato do cristianismo "competir" com suas crenças).
Em 64, o incêndio de Roma (que historiadores dizem ter sido provocado pelo próprio Nero) teve a culpa direcionada aos cristãos, o que provavelmente aumentou mais a aversão dos romanos pagãos aos cristãos.
O cristianismo teve influência no colapso da civilização romana: O crescente número de convertidos diminuia a autoridade do imperador, além de acelerar a falta de mão-de-obra escrava (a razão inicial da crise que levou ao colapso), pois o escravismo foi visto pela primeira vez como antiético.
Os cristãos sofriam preconceito, apesar de viverem crescendo naquele povo. Os escravos eram um exemplo de adeptos notáveis, pois a filosofia cristã era de certa forma bastante confortadora, e os faziam ter uma esperança de vida eterna e salvação, mesmo que após a morte.
O Édito de Milão, publicado em 313 no reinado de Constantino, declarou liberdade ao culto cristão, dando um fim a violenta perseguição que lhes era impingida. Porém, a oficialização do cristianismo como religião principal do império de Roma não foi realizada por Constantino (como muitos pensam), e sim, por Teodósio, através do Édito de Tessalônica em 380.
Este decreto de Teodósio tornou o cristianismo como religião de estado romana, abolindo todas as práticas politeístas dentro do Império e fechando templos pagãos.
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