Diferente das várias mitologias, os assuntos narrados na bíblia são geralmente ligados a datas, a personagens ou a acontecimentos históricos (de fato, vários cientistas têm reconhecido a existência de personagens e locais narrados na bíblia, que até há poucos anos eram desconhecidos ou considerados fictícios), apesar de não confirmarem os fatos nela narrados, por outro lado, comprovando que aconteceram de alguma forma.
A hermenêutica, uma ciência que trata da interpretação dos textos, tem sido utilizada pelos teólogos para se conseguir entender os textos bíblicos. Entre as dicas principais do estudo bíblico:
• O texto deve ser interpretado no seu contexto e nunca isoladamente;
• Deve-se buscar a intenção do escritor;
• A análise do idioma original (hebraico, aramaico, grego comum) é importante para se captar o melhor sentido do termo ou as suas possíveis variantes;
• O intérprete jamais pode esquecer os fatos históricos relacionados com o texto ou contexto, bem como as contribuições dadas pela geografia, arqueologia, antropologia, cronologia, biologia, etc.
O primeiro ícone, os versículos devem ser interpretado no contexto em que fazem parte, nunca individualmente. O segundo ícone já envolve um pouco de narratologia, pois diz deve-se buscar a intencionalidade do autor do livro em estudo. O terceiro ícone exige certo conhecimento das línguas originais quais foram escritas a bíblia (o Velho Testamento em hebraico e umas partes de seus livros em aramaico, e o Novo Testamento em grego). O quarto e último ícone requer muitas coisas, pois nunca se sabe o que se pode usar, como conhecimento histórico ou geográfico, a mentalidade do povo da época em que o livro foi escrito, entre outros.
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